A preocupação vai ao encontro de um possível contato com o material tóxico

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Durante entrevista coletiva realizada no Palácio das Princesas, na última quarta (23), o professor do departamento de Oceanografia e vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Moacy Araújo, orientou que a população das áreas atingidas pelas manchas de óleo evite consumir peixes, crustáceos, moluscos pescados e frutos do mar em geral. A preocupação vai ao encontro de um possível contato com o material tóxico.
“Precisamos ter mais dados científicos sobre isso, mas, a principio, eu recomendaria evitar”, destacou. O docente afirma que apenas 40% do óleo total esperado chegou às praias do Nordeste.
Moacy destaca que um plano de análise do pescado já está em vigor. “A partir daí a gente vai ter um diagnóstico do nível de contaminação. […] Muito provavelmente, não vamos acabar com o problema de hoje para amanhã”, explicou.
De acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, mais de 958 toneladas de óleo já foram entregues na Central de Tratamento de Resíduos, em Igarassu. O volume presente em alto-mar pode ser bastante superior.