O pagamento do auxílio emergencial está entre os gastos mais expressivos do Governo Federal

Mais Agreste
Durante o mês de maio, as contras públicas brasileiras tiveram o pior resultado para todos os meses da série histórica, iniciada em 1997. Segundo resultado divulgado pelo Tesouro Nacional, nesta segunda (29), o Governo Federal registrou um rombo de R$ 126,6 bilhões. O motivo é decorrente da crise econômica provocada pelo novo coronavírus.
O governo explica que o déficit primário do mês passado supera, com folga, o dado do ano completo de 2019, que ficou negativo em R$ 95 bilhões. Com a pandemia da COVID-19, governo acabou abandonando temporariamente a agenda de ajuste fiscal e a limitação de gastos públicos.
Desde março, mês que marcou o início da crise no país, foram liberados mais de R$ 400 bilhões para ações de enfrentamento na saúde, programas assistenciais e socorro a empresas e governos regionais.
O auxílio emergencial de R$ 600, pago a trabalhadores informais, está entre os gastos mais expressivos, superando os R$ 150 bilhões. A prorrogação da assistência pelo governo pode elevar a despesa total para mais de R$ 250 bilhões.