Com verão e temperaturas elevadas, o Aedes multiplica-se em períodos propagáticos, aumentando casos, exigindo atenção de autoridades. El Niño calamidade afeta infraestrutura urbana, criando locais de focusing ovos de mosquitos nas paradas de águas. (149 caracteres)
Apesar de não ser, à primeira vista, uma época favorável para o aumento de casos de dengue devido às temperaturas mais baixas, a preocupação com a doença se junta a outras na lista das autoridades de saúde em decorrência das chuvas intensas e dos alagamentos que têm afetado o Rio Grande do Sul.
Além dos alagamentos, as inundações e enchentes também têm sido motivo de atenção das autoridades locais, que buscam formas de minimizar os impactos causados pelas fortes chuvas na região, garantindo a segurança da população e a preservação do meio ambiente. A prevenção e o monitoramento constante são essenciais para lidar com as consequências desses eventos climáticos extremos.
Períodos de Alagamentos e a Atenção das Autoridades
Os casos de inundações e enchentes costumam ocorrer no verão, mas, de acordo com o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Cristóvão Barcelos, também podem aparecer em maio, durante o período conhecido como veranico, quando as temperaturas se elevam. No Rio Grande do Sul, o veranico de maio é famoso, sendo um período de calor intenso. Barcelos destaca que, embora a temperatura baixe em abril, em maio, o estado entra em regime de El Niño, o que pode trazer mudanças significativas no clima. Ele ressalta a importância de se estar preparado para essas variações climáticas, pois novas ondas de calor podem surgir, como já observado na região.
Propagação de Casos em Meio à Calamidade
Em meio a esse cenário de calamidade, com perda de serviços, abastecimento de água comprometido e infraestrutura urbana danificada, a atenção das autoridades se volta para a possibilidade de um grande surto de dengue. Barcelos alerta que, se uma onda de calor atingir a região nas próximas semanas, a situação pode se agravar ainda mais. Ele destaca que a situação no Rio Grande do Sul é especialmente preocupante devido aos danos causados à infraestrutura do estado, que dificultam o combate ao mosquito transmissor da doença.
Explosão de Casos e a Importância da Infraestrutura Urbana
Barcelos ressalta que a situação poderia ser terrível, especialmente no Rio Grande do Sul, onde a infraestrutura urbana foi severamente prejudicada. Com a população enfrentando dificuldades para manter seus quintais limpos e descartar corretamente o lixo, o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti aumenta. Os ovos do mosquito, altamente resistentes ao frio, podem eclodir em águas paradas e quentes, contribuindo para o aumento dos casos de dengue.
Atenção das Autoridades e o Controle da Situação
Diante desse cenário, as autoridades de saúde do Rio Grande do Sul estão em alerta, pois nos últimos anos têm sido registrados casos de dengue ao longo de todo o período de inverno, inclusive durante as semanas mais frias. A Secretaria de Saúde destaca a importância de manter a vigilância, mesmo durante o inverno, devido à presença do mosquito em diversos municípios infestados. A atenção constante e a mobilização de recursos são essenciais para o controle da situação.
Desafios na Eliminação de Focos do Mosquito
Barcelos ressalta que, além da água limpa, a água parada dos alagamentos também pode se tornar um ambiente propício para a proliferação do Aedes aegypti. Com a infraestrutura urbana comprometida e a presença de locais propícios para a reprodução do mosquito, o controle da dengue se torna ainda mais desafiador. A atenção das autoridades e a conscientização da população são fundamentais para evitar a propagação da doença em meio aos períodos de alagamentos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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