Coleta provou: impactos da poluição são graves como os do tabagismo em saúde humana; nível atmosférico afeta desenvolvimento de doenças pulmonares e neurodegenerativas, cardiovasculares.
Visão geral de edifícios e casas durante altos níveis de poluição do ar na Cidade do México Foto: Reuters A poluição do ar é um problema global que afeta milhões de pessoas todos os anos. Estima-se que cerca de 7 milhões de mortes prematuras ocorrem devido a esse fator, sendo mais de 300 mil delas na região das Américas, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A qualidade do ar é essencial para a saúde humana, pois a exposição constante a poluentes atmosféricos pode acarretar sérios riscos à população. É fundamental adotar medidas para reduzir os impactos negativos da poluição, visando garantir um ambiente mais saudável para todos. A conscientização sobre os perigos da poluição e a busca por soluções sustentáveis são passos cruciais para proteger a saúde das gerações futuras.
Impactos da Poluição do Ar na Saúde e na Qualidade do Ar
A poluição do ar, causada por diversos poluentes atmosféricos, como partículas em suspensão (PM), ozônio (O₃), dióxido de nitrogênio (NO₂), dióxido de enxofre (SO₂) e monóxido de carbono (CO), tem impactos significativos na saúde humana. A exposição prolongada a esses poluentes pode resultar em uma série de problemas, desde doenças respiratórias até complicações cardiovasculares.
Nas crianças, a exposição excessiva à poluição do ar pode afetar negativamente o desenvolvimento pulmonar, aumentar o risco de infecções respiratórias e agravar condições como a asma. Entre os adultos, as doenças cardíacas e os acidentes vasculares cerebrais são frequentemente associados à poluição do ar, sendo responsáveis por um número significativo de mortes prematuras.
Além disso, evidências apontam que a poluição atmosférica está relacionada ao surgimento de doenças neurodegenerativas e diabetes, ampliando ainda mais os riscos à saúde causados por esse problema ambiental. A coordenadora do curso de Enfermagem da Universidade Anhanguera, Patrícia Januária, destaca a importância de combater os efeitos da poluição do ar, que podem impactar negativamente o sistema fisiológico e a saúde infantil.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição do ar é responsável por milhões de mortes anualmente em diversas regiões do mundo. No sudeste da Ásia, por exemplo, mais de 2 milhões de mortes são atribuídas à poluição atmosférica, seguido pelo Pacífico Ocidental, África, Mediterrâneo Oriental, Europa e Américas.
A OMS ressalta que a poluição do ar e as mudanças climáticas, impulsionadas pelas atividades humanas, representam grandes ameaças à saúde global. Diante desse cenário, a implementação de políticas públicas que visem melhorar a qualidade do ar é essencial não apenas para a saúde das populações, mas também para o enfrentamento das mudanças climáticas.
Em resumo, a poluição do ar não apenas afeta a qualidade do ar que respiramos, mas também representa riscos significativos para a saúde humana, com impactos que vão desde doenças pulmonares até complicações cardiovasculares. Portanto, ações concretas e urgentes são necessárias para mitigar os efeitos da poluição atmosférica e garantir um ambiente mais saudável para as gerações futuras.
Fonte: @ Terra
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