Empresa planeja cobrar mensalidade extra por novos serviços: conversas mais eficientes com tecnologia, inteligência artificial e supercomputadores.
A assistente de voz Alexa, da Amazon, está passando por atualizações para se tornar ainda mais inteligente e eficiente em suas interações, prometendo uma experiência mais fluida e com maior compreensão de contexto nas conversas.
Com a evolução constante da tecnologia, a Alexa se destaca como uma das principais opções de assistente de voz no mercado, oferecendo aos usuários uma forma prática e intuitiva de realizar tarefas do dia a dia por meio de comandos simples e diretos.
Alexa: Novas Estratégias para uma Assistente de Voz Mais Eficiente
Mas a inovação deve demandar uma assinatura mensal adicional dos usuários, conforme informaram fontes internas da empresa de tecnologia ao canal de televisão americano CNBC, que divulgou matéria sobre o assunto na quarta-feira (22). O foco é elevar a Alexa, presente em dispositivos de áudio inteligentes como Echo Dot e lançada em 2014, ao mesmo patamar de produtos concorrentes, como o ChatGPT, da OpenAI, ou o Gemini, do Google.
Graças à tecnologia de inteligência artificial generativa e aos modelos amplos de linguagem (LLM, em inglês), esses assistentes virtuais conseguem interpretar comandos, compreender contextos e produzir conteúdos, tornando-os adequados para interações com o usuário. A Amazon planeja empregar seu próprio LLM, chamado de Titan, para potencializar a IA.
Conversas Mais Eficientes com a Tecnologia de Inteligência Artificial
Os novos anúncios indicam que estamos ingressando em uma nova fase da IA generativa. Entenda como o ChatGPT seleciona suas vozes e veja como a IA estará presente em seu cotidiano em 2024. A ideia é cobrar uma taxa mensal extra dos usuários, conforme reportado pelo canal CNBC. Essa taxa não estará incluída no plano Prime, que oferece acesso a serviços de streaming de filmes e TV, música, livros e entregas rápidas no site da empresa. O valor ainda não foi determinado pela Amazon.
Uma das razões para a assinatura mensal é custear os gastos para manter uma ‘Alexa mais inteligente’. Isso se deve ao fato de que, para o serviço funcionar na nuvem, a empresa precisa implantar mais centros de dados, empregar mais unidades de processamento gráfico (GPUs) e executar a tecnologia em mais supercomputadores – uma operação que, atualmente, é mais dispendiosa para as empresas de tecnologia.
A OpenAI, por exemplo, cobra US$ 20 (aproximadamente R$ 100) mensais para utilizar os recursos avançados do ChatGPT. De acordo com as fontes do CNBC, a Alexa sempre foi uma prioridade para Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon até 2021. Desde então, o CEO é Andy Jassy, que implementou cortes de custos na empresa durante a pandemia de covid e demitiu milhares de funcionários, levando a empresa a reduzir investimentos na Alexa.
Recentemente, a Amazon investiu US$ 2,75 bilhões na startup Anthropic, criada em 2021 por ex-colaboradores da OpenAI e considerada uma das alternativas no mercado de inteligência artificial. A parceria visa financiar as operações da startup e compartilhar a tecnologia entre as duas empresas, em um modelo semelhante à colaboração entre Microsoft e OpenAI. A Amazon não respondeu aos pedidos de comentários do CNBC.
A discussão sobre uma nova Alexa surge em meio a uma competição de IA entre as gigantes de tecnologia. Diante da ascensão da OpenAI, cujo ChatGPT recebeu uma versão mais eficaz na semana passada, tanto a solução da Amazon quanto a Siri, da Apple, são consideradas ‘antigas’ e obsoletas em comparação com os novos serviços. Agora, essas empresas correm para aprimorar suas assistentes.
A Apple planeja integrar IA em seus serviços e sistemas operacionais, incluindo a própria Siri, a assistente de voz da marca.
Fonte: © CNN Brasil
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