Ministério da Saúde apoia população gaúcha em situação de emergência após tragédia climática. Mais de 80 mil pessoas atendidas em abrigos e retorno.
O total de indivíduos em abrigos no estado do Rio Grande do Sul diminuiu consideravelmente desde o auge da situação de emergência, com um registro de 81,2 mil pessoas nos espaços comunitários. Após as fortes chuvas e inundações que afetaram a região, o último levantamento da Defesa Civil estadual apontou 8,8 mil pessoas desabrigadas nesta terça-feira (25).
Essa significativa redução no número de pessoas em abrigos demonstra os esforços contínuos para garantir a segurança e o bem-estar da população afetada. Os espaços comunitários têm desempenhado um papel fundamental na assistência aos desabrigados, proporcionando apoio e recursos essenciais durante esse período desafiador.
Ministério da Saúde intensifica ações em abrigos durante situação de emergência
Desde o início da tragédia climática, que afetou gravemente a região, o Ministério da Saúde tem se dedicado a prestar assistência à população em abrigos e também àqueles que estão retornando para suas residências. Atualmente, aproximadamente 200 abrigos permanecem ativos em 53 municípios locais. Em parceria com a secretaria estadual e os gestores municipais, foram implementadas medidas para cuidar da população nos abrigos, oferecendo atendimento em saúde mental e acesso a medicamentos essenciais.
A colaboração com as autoridades locais tem sido fundamental para garantir cuidados médicos, apoio psicológico e orientações cruciais, visando a segurança e o bem-estar dos afetados por essa situação crítica. ‘Estamos empenhados em assegurar suporte completo tanto para os que se encontram nos abrigos quanto para os que estão retornando às suas moradias’, afirmou o diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP), Márcio Garcia.
No processo de retorno às residências, é essencial manter o cuidado em destaque. O Ministério da Saúde continua monitorando os casos suspeitos de leptospirose no Rio Grande do Sul e ressalta a importância de buscar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas da doença. Diretrizes recentes foram divulgadas para orientar sobre os cuidados com doenças infecciosas pós-enchentes, incluindo a leptospirose, dengue, hepatite A e doenças diarreicas agudas.
Até o momento, a região já registrou 417 casos de leptospirose. Em apoio à população gaúcha, o Ministério da Saúde distribuiu mais de 6,5 mil doses de hepatite A, 23 mil de vacina contra raiva humana e 134,5 mil contra covid-19, além das doses de rotina. Também foram fornecidos 8 milhões de itens médicos, como insulina NPH e regular, produtos para saúde da mulher, medicamentos de alto custo, insumos para intubação orotraqueal, imunoglobulina, testes laboratoriais e soros diversos.
Além disso, quatro hospitais de campanha estão em operação no estado, com mais de 18,3 mil atendimentos registrados. A mobilização de voluntários da Força Nacional continua para garantir cuidados de saúde à população afetada pela tragédia climática. A preocupação com os abrigos e espaços comunitários permanece como prioridade, assegurando que a população encontre o suporte necessário durante esse período desafiador.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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