De 2017 a 2022, registros de violência contra crianças aumentaram de 2,9 mil para 4 mil, acelerando o acesso das vítimas à capacitação de profissionais e ao julgamento.
Para o ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do CNJ, os números são preocupantes diante de uma população de 590 mil habitantes e do registro de 43,6 mil casos de violência doméstica. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) firmou nesta terça-feira (11) um pacto de colaboração para enfrentar a violência doméstica e crimes sexuais contra mulheres e meninas na Ilha do Marajó, no Pará.
A luta contra a violência doméstica e os crimes sexuais é essencial para garantir a segurança e os direitos das mulheres. Ações conjuntas são fundamentais para combater crimes tão graves como a violência sexual contra mulheres. É preciso unir esforços para proteger as vítimas e promover a conscientização sobre a gravidade desses atos.
Parceria para Prevenção da Violência Doméstica no Pará
O acordo estabelecido com o governo do estado e a Justiça paraense visa implementar ações integradas de combate à violência doméstica. Entre as medidas previstas estão a capacitação de profissionais que lidam com a população, a ampliação do acesso das vítimas aos serviços de apoio e a agilização do julgamento dos casos envolvendo violência doméstica.
A importância da cooperação para combater crimes sexuais e violência contra crianças também foi destacada durante a cerimônia. Dados alarmantes revelam um aumento nos registros de estupros e violência doméstica na Ilha do Marajó, o que evidencia a urgência de políticas eficazes de proteção.
O presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou a gravidade da situação, enfatizando a necessidade de rejeitar todas as formas de violência e garantir os direitos constitucionais das mulheres e crianças. O governador do Pará, Helder Barbalho, reiterou o compromisso do governo local em proteger mulheres e meninas, anunciando medidas para fortalecer a rede de proteção e combate aos crimes sexuais.
Em meio a casos de vulnerabilidade, especialmente no contexto em que pais deixam seus filhos sob os cuidados de terceiros devido a necessidades de trabalho, a prevenção da violência doméstica e infantil se torna uma prioridade. A aceleração do julgamento dos processos e o aumento dos registros são passos essenciais para garantir a segurança e o bem-estar das vítimas.
Fonte: @ Nos
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