Em Gravataí (RGS), 45% de imóveis carecem de água; prefeito: “não desperdiçar um copo” (Corsan, Companhia Riograndense de Água, estação principal de tratamento colapsou). Imóveis sem fornecimento: transferência de pacientes, racionamento, geradores, chuvas no Rio Grande do Sul, operando em cidade-satélite (debaixo de RGS). Crsan desabastecida. Operação de tratamento principal de água, estação colapsou.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, outras duas localidades sofreram com a escassez de água por conta das intensas chuvas no estado do Rio Grande do Sul: Guaíba e Eldorado do Sul. A notícia foi divulgada em um comunicado da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), responsável pelo abastecimento de água de cerca de metade dos habitantes gaúchos, neste último sábado.
A situação de falta de água nessas cidades evidencia a importância de garantir suprimentos adequados e sistemas de distribuição eficientes para assegurar o fornecimento contínuo de água potável à população. A água é um recurso vital, e eventos climáticos extremos como enchentes podem impactar significativamente o abastecimento regular de água, destacando a necessidade de medidas preventivas e de contingência.
Desafios no Fornecimento de Água no Rio Grande do Sul
A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) está enfrentando grandes desafios no fornecimento de água na região metropolitana de Porto Alegre. A situação se agravou após as fortes chuvas que atingiram o estado e causaram prejuízos em diversos municípios, calculados em mais de R$ 275 milhões.
Em meio a esse cenário preocupante, várias cidades como Alvorada, Cachoeirinha, Esteio, Sapucaia do Sul e Viamão encontram-se desabastecidas. Na cidade-satélite de Gravataí, a segunda mais populosa da região, a estação de tratamento de água ainda opera, porém apenas 55% dos imóveis estão com fornecimento regular.
Já em Canoas, a principal cidade-satélite da região, a situação é mais crítica. Um hospital alagou, geradores colapsaram e a transferência de pacientes se fez necessária, resultando em um desabastecimento total de água. Diante desse quadro, a Corsan solicitou à população que priorize o uso da água para serviços essenciais, pois medidas de racionamento estão em vigor.
A empresa tem se mobilizado para minimizar os impactos, disponibilizando 55 caminhões-pipa e instalando 47 geradores onde possível. No entanto, a escassez de água atinge 64 municípios em todo o estado, afetando o fornecimento para cerca de 906 mil imóveis.
Na capital Porto Alegre, a situação não é diferente. O prefeito Sebastião Melo alertou para a gravidade da crise hídrica, com quatro das seis estações de tratamento de água do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) com operações suspensas. A necessidade de economizar água é crucial, segundo o prefeito, destacando a importância de evitar qualquer desperdício nesse momento crítico.
Em meio a esse cenário desafiador, a Corsan continua trabalhando para restabelecer o fornecimento de água e garantir o abastecimento das comunidades afetadas. A colaboração de todos é fundamental para lidar com essa situação emergencial e garantir o acesso à água, um recurso essencial para a vida e para o bem-estar de toda a população.
Fonte: @ CNN Brasil
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