Faixas etárias durante pandemia: entenda medicamentos antidepressivos. Quanto tempo: variado. Efeito: adequados quadros de depressão. Leves dosages: recomendados. Parar: erro se ignora períodos de tentativa. Não exclusivos para depressão. Formação adequada: consultar profissional. Determinado tempo demo efeito.
Os antidepressivos são frequentemente utilizados no Brasil para tratar uma variedade de condições de saúde mental. Em algumas situações, os antidepressivos podem ser a melhor opção de tratamento para indivíduos que enfrentam dificuldades emocionais.
Além dos antidepressivos, existem outras formas de abordar problemas de saúde mental, como terapias e exercícios físicos. No entanto, em determinados casos, a combinação de técnicas terapêuticas com o uso de antidepressivos pode trazer benefícios significativos para os pacientes.
Antidepressivos: Mitos e Verdades
Os antidepressivos são medicamentos amplamente utilizados para tratar quadros de depressão e ansiedade em diversas faixas etárias, sendo sua prescrição especialmente relevante durante a pandemia. Muitas pessoas têm concepções equivocadas sobre esses medicamentos, o que pode impactar negativamente o tratamento.
Andrew J. Gerber, psiquiatra renomado, ressalta que cerca de 80% dos antidepressivos são prescritos por médicos de atenção primária que não receberam formação adequada em saúde mental. Isso pode levar a erros na dosagem ou interrupção precoce do medicamento. É comum ouvir pacientes dizerem: ‘Já tentei de tudo’, mas é fundamental garantir a administração correta e por um período determinado para avaliar a eficácia do medicamento.
Os antidepressivos atuam de maneira complexa no cérebro, promovendo mudanças na comunicação entre as células cerebrais. Existem diferentes tipos de antidepressivos que agem de forma distinta, sendo mais eficazes em casos de depressão moderada, grave e crônica do que em quadros de depressão leve. Estudos mostram que, em média, os antidepressivos apresentam resultados modestos em comparação com placebos.
Um dos desafios no uso de antidepressivos é a falta de previsibilidade na resposta individual a cada medicamento, o que pode demandar um período de tentativa e erro até encontrar a melhor opção. O estudo STAR*D revelou que 50% dos participantes melhoraram após testar o primeiro ou segundo antidepressivo, e a maioria ficou livre dos sintomas após o quarto medicamento.
Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) e os inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina (IRSNs) são os antidepressivos mais prescritos devido aos seus menores efeitos colaterais em relação aos tricíclicos ou inibidores da monoamina oxidase. No entanto, as diferenças entre esses medicamentos, mesmo dentro da mesma classe, podem influenciar a resposta de cada indivíduo. A escolha do antidepressivo mais adequado deve considerar a tolerabilidade e os efeitos colaterais de cada paciente.
Portanto, é essencial contar com acompanhamento médico especializado para uma prescrição adequada de antidepressivos, levando em consideração as particularidades de cada quadro clínico e monitorando de perto a resposta ao medicamento. A informação correta sobre o uso de antidepressivos é crucial para garantir o sucesso do tratamento e o bem-estar dos pacientes.
Fonte: @ Estadão
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