Analistas apontam pressão no mercado brasileiro com real desvalorizado e alta de commodities, afetando empresas exportadoras e dinâmicas operacionais.
O Itaú BBA compartilhou hoje suas ações preferidas no setor varejista, nas indústrias de base de papéis e celulose, mineradoras e siderúrgicas, e também em empresas do ramo de transportes.
Além disso, o banco destacou a importância de diversificar os ativos e investir de forma estratégica para obter resultados consistentes no mercado financeiro. As ações selecionadas refletem a visão otimista do Itaú BBA em relação aos investimentos nessas áreas específicas.
Equipes de analistas destacam fatores de pressão no mercado brasileiro
O mercado brasileiro enfrenta pressões significativas, com o real depreciado e os preços das commodities em alta, favorecendo as empresas exportadoras. Mesmo diante desse cenário desafiador, algumas ações do varejo e de transportes estão se destacando, mostrando movimentos independentes da situação geral.
Investimentos em papéis do varejo e de transportes
No segundo trimestre, as empresas do varejo enfrentam dinâmicas operacionais desafiadoras, porém, algumas como Guararapes, Grupo SBF, Magazine Luiza, Carrefour Brasil e Lojas Quero-Quero estão apresentando tendências positivas de margens, de acordo com o Itaú BBA.
Empresas exportadoras se destacam na temporada de resultados
As empresas exportadoras, especialmente do setor de papel e celulose, estão se destacando na temporada de resultados do segundo trimestre. Suzano e Klabin devem registrar crescimentos expressivos no Ebitda, impulsionados pelos preços favoráveis da celulose.
Crescimento nas ações das mineradoras
As mineradoras como Vale, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e CSN Mineração estão apresentando resultados sólidos, com previsão de crescimento no Ebitda. A Vale, por exemplo, deve ter um aumento de 16%, enquanto a CSN pode crescer 22%, impulsionada pelo desempenho positivo da CSN Mineração.
Destaques no setor de alumínio e siderurgia
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) deve ter um destaque positivo, com o Ebitda dobrando devido aos preços mais altos do alumínio e melhores volumes de produção. Enquanto isso, as siderúrgicas ainda enfrentam desafios, com os preços do aço pressionados no Brasil e na América do Norte.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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