Dorival Júnior deu entrevista coletiva em Las Vegas sobre a seleção brasileira, trio de ataque e formação com dois volantes nos instantes finais da partida.
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27), em Las Vegas, antecedendo o confronto contra o Paraguai, pela 2ª fase do grupo D da Copa América, o treinador da equipe brasileira, Dorival Júnior, justificou o motivo de ter realizado apenas três substituições na estreia diante da Costa Rica, na última segunda-feira (24). Naquela ocasião, o técnico fez a troca de todo o seu trio de ataque, retirando Vinicius Jr., Rodrygo e Raphinha e inserindo Endrick, Savinho e Gabriel Martinelli. No entanto, ele optou por manter duas alterações pendentes, optando por não substituir volantes ou zagueiros nos minutos finais do jogo, mesmo com o empate em 0 a 0 persistindo no placar.
Dorival argumentou que a equipe brasileira demonstrava um completo ‘equilíbrio’ em campo e destacou que não quis mexer na formação para não modificar esse status. As mudanças propostas poderiam afetar a dinâmica da partida, e o técnico preferiu manter a estrutura tática que estava funcionando. A estratégia de Dorival Júnior foi elogiada pela imprensa esportiva, que reconheceu a sua confiança na equipe e nas decisões tomadas durante o jogo.
Substituições que Fizeram a Diferença na Partida
Na sua perspectiva, a possibilidade do gol decisivo surgir estava sempre presente – algo que não se concretizou no SoFi Stadium. A equipe estava bem estruturada no meio-campo, realizando trocas de posse de bola constantes, e isso perdurou até os momentos finais do jogo. A opção por manter a formação com dois volantes até o fim foi justificada pela percepção de que talvez esses dois jogadores tenham sido as mudanças necessárias em momentos anteriores, resultando em resultados significativos.
Foi a presença desses dois volantes que permitiu recuperar a posse de bola e iniciar as jogadas já no campo ofensivo. Eles proporcionaram a Marquinhos e Militão uma maior tranquilidade para participar da construção das jogadas desde o início. Embora a possibilidade de chutes de média e longa distância pudesse ser benéfica, a partida estava tão equilibrada e sob controle que não se viu a necessidade de mais alterações.
A entrada de Endrick, que acrescentou um jogador extra na área, não foi suficiente para alterar a dinâmica de uma equipe que dominava todas as ações do jogo. Portanto, optou-se por não realizar mais mudanças, mantendo a confiança na equipe atual. A crença de que o gol poderia surgir a qualquer momento, dada a intensidade e equilíbrio demonstrados, persistiu até o último instante, mantendo a esperança em uma solução com os jogadores em campo.
Preparativos para o Próximo Desafio da Seleção Brasileira
O Brasil realizará seu último treinamento em Las Vegas na quinta-feira (27), às 23h (horário de Brasília), no Bettye Wilson Soccer Complex. Dorival deverá definir a escalação titular para o confronto da 2ª rodada do grupo D. O jogo contra o Paraguai está marcado para sexta-feira (22), às 22h (horário de Brasília), no Allegiant Stadium.
Antes disso, às 19h (horário de Brasília), Colômbia e Costa Rica se enfrentarão em outro jogo do grupo. Os próximos compromissos do Brasil na Copa América incluem o confronto contra o Paraguai no dia 28/06, às 22h (horário de Brasília), e a partida contra a Colômbia em 02/07, também às 22h (horário de Brasília). As substituições estratégicas e a formação com dois volantes têm sido fundamentais para a equipe, que busca manter o desempenho consistente nos jogos que se aproximam.
Fonte: @ ESPN
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