Infecções comuns em enchentes: dengue, diarreias. Mosquitos proliferação. Transmissão e disseminação. Águas, ferimentos, mucosas. Graves: surtos, formas letais. Sangramentos, alta letalidade. Mosquitos contaminação. Transmissão e disseminação de dengue e diarreias em situações de inundação.
Além dos tristes números de 110 mortos e 72 desaparecidos após as inundações em São Paulo, divulgados nesta quinta-feira 16, pela Defesa Civil do estado, e a cena devastadora com ruas alagadas e carros arrastados pela correnteza, a população paulista ainda enfrenta a ameaça de doenças graves, como malária, tuberculose, leishmaniose, hantavirose, cólera, sarampo e até zika, que vem se espalhando rapidamente pelo estado, com um aumento alarmante de casos e óbitos.
Diante desse cenário preocupante, as autoridades de saúde alertam para o risco de epidemias e infecções se espalharem ainda mais, devido às condições precárias de higiene e saneamento nas áreas afetadas pelas enchentes, tornando urgente a adoção de medidas preventivas e a mobilização da sociedade para combater o avanço dessas doenças graves e proteger a saúde da população paulista.
Prevenção de doenças graves em situações de enchentes
As epidemias de doenças graves são uma preocupação constante em situações de enchentes, onde a disseminação de infecções pode ocorrer de forma rápida e letal. Segundo especialistas, a exposição às águas contaminadas, a falta de saneamento básico e a proliferação de mosquitos transmissores são fatores de risco significativos para a transmissão dessas doenças.
A transmissão de doenças graves em locais de enchentes pode ocorrer de diversas formas, como por ingestão de água e alimentos contaminados, contato direto com águas infectadas ou por picadas de mosquitos transmissores. As mucosas do corpo, como olhos, nariz e boca, são portas de entrada para essas infecções, que podem levar a quadros graves de febre, dores no corpo, sangramentos e até mesmo alta letalidade em casos mais severos.
Entre as doenças mais comuns em áreas de enchentes estão a febre tifóide, hepatite A e leptospirose, que podem causar sintomas como urina escura, fezes esbranquiçadas, dores abdominais e até mesmo meningite. O contato com animais peçonhentos também representa um risco adicional, pois as mordeduras desses animais podem transmitir doenças graves como raiva.
É fundamental que as autoridades sanitárias estejam preparadas para lidar com surtos de doenças em situações de enchentes, fornecendo orientações claras sobre prevenção, diagnóstico e tratamento adequado. A prevenção é a melhor forma de evitar a propagação dessas doenças, sendo essencial manter a higiene pessoal, evitar o contato com águas contaminadas e manter os ambientes limpos e livres de criadouros de mosquitos.
Portanto, a conscientização e ações preventivas são fundamentais para proteger a saúde das pessoas em áreas afetadas por enchentes, garantindo que epidemias de doenças graves sejam evitadas e que a população esteja preparada para lidar com os desafios de tais situações.
Fonte: @ Veja Abril
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