Pagamento de R$ 120 mil a mutuários lesados por riscos de desabamento na região, com entrega de cheques do Fundo de recursos para desmoronamentos em prédios.
Os moradores dos prédios-ruinados, com risco de desmoronamento, na área urbana de São Paulo, finalmente estão sendo amparados pelas autoridades locais. As compensações financeiras de R$ 150 mil, acordadas previamente, estão sendo disponibilizadas para garantir a segurança e o bem-estar das famílias afetadas.
É crucial que medidas preventivas sejam tomadas para evitar novas tragédias em edifícios-perigosos e construções precárias. A segurança das habitações deve ser prioridade, garantindo que não existam mais instáveis estruturas que coloquem vidas em perigo. A comunidade local está unida em busca de soluções duradouras para evitar situações semelhantes no futuro.
Riscos em Prédios-Ruinados: Desabamento e Entrega de Cheques
Em uma cerimônia na capital pernambucana, as entregas dos cheques foram realizadas com a presença de Luiz Inácio Lula da Silva, Raquel Lyra e outras autoridades. O acordo entre a Caixa Econômica Federal, os governos e os mutuários está sendo pago com recursos do Fundo de Compensação de Variações Salariais. O governo federal disponibilizou R$ 1,7 bilhão para indenizar cerca de 13 mil famílias.
Na região metropolitana do Recife, 431 prédios-ruinados estão em alto risco, localizados em diversas cidades. Ao longo de três décadas, foram registrados 20 desabamentos, resultando em tragédias que vitimaram 20 pessoas no ano passado. A promessa é desocupar 133 empreendimentos em risco iminente de desabamento até o final do ano.
Os prédios-ruinados serão demolidos e os terrenos entregues ao governo do estado para destinação de interesse social, como moradias populares ou creches. O solo da região, antes ocupado por manguezais, é predominantemente de barro, não sendo adequado para construções precárias como os prédios-caixão.
A articulação para o acordo envolveu diversos órgãos e instituições, incluindo a União, o estado de Pernambuco, municípios, Caixa Econômica, ministérios públicos e seguradoras. Os acordos estão sendo homologados judicialmente, com os valores pagos mediante comprovação de propriedade das famílias.
Lula destacou a importância da resolução do problema das pessoas afetadas, ressaltando a demora de 30 anos para a indenização. Os apartamentos nos prédios-ruinados continuam ocupados por famílias sem-teto, que agora receberão auxílio-moradia do governo estadual, além de prioridade em programas habitacionais.
O auxílio atual é de R$ 250, mas a governadora prometeu aumentar para R$ 350. O governo estadual, em parceria com o Ministério das Cidades, vai promover a desocupação dos prédios ameaçados, garantindo assistência às famílias afetadas. A preocupação em resolver essa situação delicada demonstra o comprometimento das autoridades em garantir a segurança e o bem-estar da população.
Fonte: @ Agencia Brasil
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