Ministro aprova fim da isenção do imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50, incentivando o comércio eletrônico brasileiro.
O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, durante sua visita à sede do Alibaba, na China, anunciou a parceria para impulsionar a exportação de mercadorias de companhias brasileiras através da Alibaba.
Nessa colaboração, as empresas brasileiras terão a oportunidade de expandir seus negócios para o mercado internacional utilizando a renomada plataforma de comércio eletrônico da Alibaba, fortalecendo assim a presença do Brasil no cenário global de comércio eletrônico. A empresa chinesa se destaca como uma das maiores do mundo no ramo do comércio eletrônico, proporcionando inúmeras possibilidades para os empreendedores brasileiros.
Alibaba: Movimento no Comércio Eletrônico Brasileiro
O movimento acontece após a aprovação no Senado, na última semana, do fim da isenção do imposto de importação para compras internacionais de brasileiros de até US$ 50 em sites de comércio eletrônico. A matéria agora voltará para a Câmara.
No Brasil, a plataforma do Alibaba de importação para pessoas físicas, o AliExpress, se posicionou de maneira contrária ao fim da isenção de importações de até US$ 50. No fim de maio, a diretora-geral do AliExpress no Brasil, Briza Bueno, afirmou que, com o fim da isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50, a carga tributária estimada sobre os produtos deveria ficar em cerca de 44,5%.
Na visita à sede da companhia no sábado (8), o ministro França afirmou que o convênio a ser assinado deve mostrar como os comerciantes brasileiros poderão vender pequenos produtos, em pequenas quantidades, na China, com o incentivo do governo brasileiro. Em vídeo compartilhado no X (antigo Twitter), França cita que o braço de logística do Alibaba entrega 5 milhões de pacotes por dia para todos os lugares do mundo.
‘Liderados pelo presidente Lula, estamos no rumo certo para impulsionar o crescimento do nosso setor!’, escreveu o ministro em sua página no X. ‘Estamos buscando fortalecer as relações Brasil-China, encontrando ferramentas de cooperação para impulsionar o empreendedorismo no Brasil.’
‘Claro que vamos continuar comprometidos com o país. Continuamos fazendo os investimentos que temos no país, mas fomos bem surpreendidos com essa decisão. Esse tipo de decisão tem que ser tomada com cuidado, no sentido de ouvir o consumidor, que é o mais afetado nesse momento’, afirmou a executiva Briza Bueno. Ela disse que a companhia estudava quais seriam os movimentos dali em diante, caso a taxação fosse aprovada nas demais instâncias do Poder Legislativo.
‘Temos feito vários investimentos olhando para os sellers (vendedores) locais. Seguimos. Somos a plataforma que mais incentiva o seller com a comissão mais baixa do mercado: de 5% a 8%’, disse Briza, em maio.
Fonte: @ Info Money
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