No mínimo 15 funcionalidades tem movimentos em torno de reivindicações e termos: paralisações de carreiras, negociações simultâneas, autoridades, ambientais, licenças de instalação e operação, pesquisas universitárias, investimentos, atividades de campo, projetos, ligados à mineração.
Anúncios Diversas empresas de setores variados têm registrado prejuízos devido às greves, no setor público — e no setor de petróleo, as perdas já chegam a mais de R$ 2,2 bilhões.
A greve de trabalhadores do setor público está afetando significativamente a economia do país, com prejuízos que se acumulam a cada dia. As paralisações estão causando impactos em diferentes áreas, exigindo medidas urgentes para solucionar a situação.
Greves, no setor público;
Atualmente, há pelo menos 15 categorias de funcionalismo enfrentando paralisações em torno de suas reivindicações. As negociações com o governo estão em andamento há meses, e algumas demandas foram atendidas, porém, ainda não há acordos firmados. Entre os setores afetados estão os funcionários ligados à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), CGU (Controladoria Geral da União), Tesouro Nacional, Susep (Superintendência de Seguros Privados), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), e profissionais da educação, entre outros.
A falta de renovações e novas licenças de instalação e operação das autoridades ambientais já dura mais de 120 dias, resultando em perdas significativas. O setor de petróleo e gás, por exemplo, estima prejuízos de cerca de R$ 2,250 bilhões de acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Roberto Ardenghy, presidente da entidade, alerta que as empresas estão deixando de produzir 40 mil barris de petróleo diariamente devido às ações do Ibama.
Essa situação impacta não somente os negócios, mas também a economia como um todo, incluindo a balança comercial, o PIB e a arrecadação de tributos, já que royalties sobre a extração de insumos deixam de ser recolhidos. O valor dos prejuízos aumenta a cada dia, e a capacidade de produção perdida não será recuperada no futuro, conforme enfatiza Ardenghy.
Além disso, a paralisação das atividades de campo do Ibama também tem afetado outros setores, como mineração e energia. A quantidade de licenças concedidas diminuiu significativamente, afetando projetos vinculados a essas áreas. Segundo a Ascema Nacional, o número de licenças concedidas caiu de 180 no primeiro quadrimestre do ano passado para 69 no mesmo período de 2024. Isso tem prejudicado não apenas o andamento de projetos, mas também a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Projetos ligados à mineração também tiveram suas análises e emissões de autorizações interrompidas. Apesar disso, a Anfavea informa que há 30 mil veículos aguardando liberação ambiental em portos, afetando as entregas no mercado nacional e as exportações. O atraso nas liberações tem impactado a logística das empresas do setor automotivo, gerando prejuízos e complicando as operações diárias.
Fonte: @ Info Money
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