Um artigo espanhol de pesquisa revela origem da gripe aviária e risco de massa infectar humanos, como em pandemias: doenças infecciosas emergentes, origem animal, microrganismo causador: vírus da gripe. Facilmente transportado, afeta sistema imune humano, novas infecções humanas, candidato mais provável: cepa H3N2. Hemaglutinina e neuraminidase variam em subtipos ou cepas, podem recombinar.
Os casos de gripe são frequentes durante o período do inverno, quando a temperatura cai e as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados. A gripe é uma doença contagiosa causada pelo vírus influenza, que pode se espalhar rapidamente de pessoa para pessoa.
Além disso, é importante lembrar que a vacinação anual contra a gripe é uma medida eficaz para prevenir a doença e suas complicações. A vacina contra a influenza é recomendada especialmente para grupos de risco, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Portanto, não deixe de se imunizar e proteger a sua saúde!
A evolução dos vírus da gripe e as preocupações com pandemias
Realizado em Barcelona de 27 a 30 de abril, o Congresso Mundial da Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID) destacou a ameaça de uma nova pandemia, ressaltando a importância de estarmos preparados para enfrentar doenças infecciosas emergentes. A incerteza sobre a origem animal e o microrganismo causador de uma potencial pandemia é um tema recorrente, especialmente no contexto da gripa.
Enquanto a doença X era discutida como uma ameaça global, a incerteza pairava sobre o próximo vírus que poderia desencadear uma nova crise de saúde. Embora o SARS-CoV-2 tenha surpreendido como agente causador da pandemia atual, o vírus da gripe continua sendo o candidato mais provável a desencadear a próxima crise pandêmica.
A variabilidade do vírus da gripe, ou influenza, é notável dentro da família Orthomyxovirus, com seus quatro tipos distintos: A, B, C e D. A influenza A é a mais comum em humanos, seguida pela influenza B, enquanto a influenza C causa infecções mais leves e os vírus do tipo D afetam animais como o gado.
O vírus da gripe, envolvido por um envelope e com genoma fragmentado em oito segmentos de RNA, destaca-se pelas proteínas hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Com 18 tipos de H e 11 de N conhecidos até o momento, as combinações dessas proteínas resultam em subtipos como H1N1, H1N2, e assim por diante.
A evolução do vírus da gripe ocorre por meio de mutações nos genes H e N, gerando subtipos em constante mudança. As epidemias sazonais e a necessidade de vacinas atualizadas anualmente refletem essa variabilidade. Além disso, a recombinância genética entre diferentes cepas pode ocorrer quando o vírus infecta um mesmo hospedeiro, como exemplificado pela mistura de vírus em porcos que resultou na cepa H3N2.
A capacidade do vírus da gripe de recombinar e gerar novas cepas destaca a importância da vigilância constante e da pesquisa em preparação para possíveis ameaças pandêmicas. É crucial manter um olhar atento sobre a evolução dos vírus da gripe e investir em estratégias de prevenção e controle para proteger a saúde mundial contra potenciais surtos futuros.
Fonte: @ Metropoles
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