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Nesta terça, relator do projeto Mover no Senado retirou trecho sobre taxação de compras até 50 dólares; acordo entre políticos e governo.
Na Câmara dos Deputados, é crucial destacar que o acordo estabelecido entre os articuladores políticos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), envolveu a decisão de votar simbolicamente a ‘tributação das camisetas’ para evitar uma derrota para ambos — Lula e Lira, conforme informaram fontes do Congresso à CNN. A imposição de 20% sobre a compra de produtos importados até 50 dólares, que tinha sido incluída pela Câmara no projeto Mover, foi retirada do texto nesta terça-feira (04), como anunciado pelo relator no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-PI).
A retirada da taxação das blusinhas do projeto Mover gerou discussões acaloradas sobre a tributação de produtos estrangeiros. O debate em torno das tarifas de importação revela a complexidade do sistema de impostos no Brasil e a necessidade de uma reforma tributária abrangente. É fundamental encontrar um equilíbrio entre a proteção da indústria nacional e a manutenção das relações comerciais internacionais, visando sempre a justiça fiscal e o desenvolvimento econômico do país.
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Durante a tramitação do projeto na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, revelou, no púlpito, a negociação de bastidores. ‘Tem acordo, presidente. Por que não vota simbólico?’, disse, argumentando que o partido Novo, que se opunha à proposta, não teria votos para barrar o acordado entre os articuladores do governo e Arthur Lira. O movimento ocorre porque há matérias importantes na pauta, sobre as quais o governo não abre mão, como a regulamentação da reforma tributária — e um movimento mais aguerrido do governo para barrar a taxação poderia motivar Lira a boicotar os interesses do governo envolvendo o texto do secretário especial de Reforma Tributária, Bernard Appy.
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O PT e o PL se movimentavam contra a proposta de taxação de compras em plataformas internacionais de até US$ 50 para não se indispor com o eleitorado já dividido às vésperas das eleições municipais e a leitura premente na Casa é de que o Centrão não assumiria a responsabilidade pela taxação sozinho. Durante a tramitação do projeto na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, revelou, no púlpito, a negociação de bastidores. ‘Tem acordo, presidente. Por que não vota simbólico?’, disse, argumentando que o partido Novo, que se opunha à proposta, não teria votos para barrar o acordado entre os articuladores do governo e Arthur Lira.
Fonte: @ CNN Brasil
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