IPCA de abril of 2024: 0,38%. Acima de março (0,16%) por 0,22%. Ano: 1,80% acumulado. 12 meses: 3,69%. Abaixo dos 3,93% dos 12 meses anteriores. Maiores impactos: metrô, ônibus, táxi, refeição. Variação: ônibus urbano alto, tarifários. Subitem: ônibus, metrô, táxi. Pré-reajuste: refeição. Registraram maiores aumentos: de produtos e serviços grupos. Reajustes: metrô, ônibus, táxi.
O IPCA de Maio de 2025 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou um aumento de 0,45%, superando em 0,27 ponto percentual a taxa do mês anterior (0,18%). No acumulado do ano, o IPCA apresenta uma elevação de 2,10% e, nos últimos 12 meses, de 4,05%, abaixo dos 4,20% verificados nos 12 meses anteriores. Em maio de 2024, a variação tinha sido de 0,55%.
O Índice de Preços ao Consumidor reflete diretamente os Preços de Bens e Serviços consumidos pela população, sendo um indicador crucial para medir a inflação. Manter a estabilidade dos Preços ao Consumidor é essencial para a economia do país, garantindo o poder de compra da população e a saúde financeira das famílias brasileiras. reajustes
IPCA de Abril – Destaques dos Grupos de Produtos e Serviços
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em abril. Os grupos que registraram os maiores impactos no índice do mês foram Saúde e cuidados pessoais (1,16%) e Alimentação e bebidas (0,70%), com 0,15 p.p. cada. Na sequência, tanto Vestuário (0,55%) como Transportes (0,14%) contribuíram com 0,03 p.p. Os demais grupos ficaram entre o -0,26% de Artigos de residência e o 0,48% de Comunicação. No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,16%), a maior contribuição (0,10 p.p.) veio dos produtos farmacêuticos (2,84%), após a autorização do reajuste de até 4,50% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.
Impacto do IPCA nos Preços de Bens e Serviços
Destacam-se as altas do antidiabético (4,19%), do anti-infeccioso e antibiótico (3,49%) e do hipotensor e hipocolesterolêmico (3,34%). Em Alimentação e bebidas (0,70%), a alimentação no domicílio acelerou de 0,59% em março para 0,81% em abril. Foram observadas altas nos preços do mamão (22,76%), da cebola (15,63%), do tomate (14,09%) e do café moído (3,08%). A alimentação fora do domicílio (0,39%) registrou variação próxima à do mês anterior (0,35%). Enquanto o lanche desacelerou de 0,66% para 0,44%, o subitem refeição (0,34%) teve variação superior à observada no mês de março (0,09%).
Reajustes Tarifários e Variações no Grupo de Transportes
No grupo Habitação (-0,01%), a alta da taxa de água e esgoto (0,09%) foi influenciada pelo reajuste de 1,95% em Goiânia (1,75%), a partir de 1º de abril. Em energia elétrica residencial (-0,46%), reajustes tarifários foram aplicados em diversas áreas. Em Transportes (0,14%), houve queda na passagem aérea (-12,09% e -0,08 p.p.). Em relação aos combustíveis (1,74%), somente o gás veicular (-0,51%) teve queda, enquanto o etanol (4,56%), a gasolina (1,50%) e o óleo diesel (0,32%) registraram alta nos preços. A variação do metrô (1,72%) foi influenciada pelo reajuste de 8,69% no Rio de Janeiro (5,07%), a partir de 12 de abril. Em ônibus urbano (0,01%), houve reajuste de 2,15% em Campo Grande (1,06%), a partir de 15 de março. A alta do subitem táxi (0,21%) decorre do reajuste médio de 17,64%, a partir de 22 de abril, em Recife (4,84%).
Fonte: @ Portal VGV
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