Veterinária Fátima Martins explicou as causas da morte trágica do cão Joca: ineficiência cardíaca, alterações cardíacas e parada cardiorrespiratória.
O parecer da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP) revelou que o cãozinho Joca faleceu devido a um choque cardíaco, durante um voo da Gol. Esse problema ocorre quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficaz para os órgãos, resultando em complicações graves. A perda do Joca, um Golden Retriever de 5 anos, deixou todos consternados com as alterações cardíacas detectadas.
Apesar da triste notícia sobre o cãozinho Joca, é importante ressaltar a importância de cuidados preventivos para raças como o Golden Retriever. Esses animais são conhecidos por sua docilidade e lealdade, mas também podem ser mais propensos a certas condições de saúde, como problemas cardíacos. É fundamental estar atento aos sinais de alerta e garantir acompanhamento veterinário regular para garantir o bem-estar do seu companheiro de quatro patas.
Joca, o cãozinho Golden Retriever que sofreu parada cardiorrespiratória
O relatório solicitado pela Polícia Civil para ser incluído no inquérito do incidente, foi revelado pela TV Globo nesta quinta-feira (4). A veterinária Fátima Martins explicou que a hipertermia, que Joca sofreu, resultou em uma parada cardiorrespiratória. Fátima destacou que o estresse vivenciado por Joca poderia ter sido fatal. Ela ressaltou que as alterações cardíacas do cãozinho, embora presentes, não teriam sido fatais sem a desidratação severa causada pela hipertermia.
Em situações de estresse, é comum que cães de raças maiores apresentem alterações cardíacas, porém, no caso de Joca, essas alterações não teriam sido fatais se não fosse pela desidratação extrema. A veterinária enfatizou que a morte de Joca foi causada pela hipertermia. O advogado de Joca, Marcello Primo Muccio, atribuiu a tragédia ao estresse e ao calor, especialmente devido às condições em que Joca foi transportado de São Paulo a Fortaleza.
A falta de segurança durante o transporte, conforme relatado por Muccio, foi um fator crucial na ocorrência da tragédia. A ausência de equipamentos de segurança adequados durante o trajeto contribuiu para o desfecho fatal. A revelação de que a caixa de transporte de Joca estava solta no porão de bagagens foi um ponto de destaque na investigação. A Polícia Civil de São Paulo está empenhada em esclarecer o caso, coletando depoimentos e analisando os laudos periciais.
A Gol, companhia aérea envolvida no incidente, manifestou total interesse em colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos. Desde a trágica morte de Joca, o transporte de animais no porão das aeronaves foi suspenso. O destino planejado de Joca era Sinop, no Mato Grosso, porém, devido a um equívoco da companhia, o cãozinho foi embarcado para Fortaleza. A investigação continua em andamento para identificar os responsáveis pelos maus-tratos sofridos por Joca.
Fonte: @ Hugo Gloss
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