Congolês homenageado com maior honraria do estado na terça-feira, mesmo com pagamento atrasado e agressões ocorridas após sua morte.
Moïse Kabagambe foi homenageado nesta terça-feira com uma Medalha Tiradentes póstuma na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que é considerada a maior honraria do estado. O congolês foi espancado até a morte em um quiosque na capital fluminense em 2022. Segundo a família, as agressões ocorreram depois de ele ter cobrado um pagamento atrasado.
A homenagem post mortem a Moïse Kabagambe ressalta a importância de reconhecer a coragem e integridade do homenageado. A Medalha Tiradentes, concedida pela Alerj, simboliza o reconhecimento da sociedade pelo legado deixado por Kabagambe. Sua memória permanecerá viva como exemplo de luta por justiça e igualdade.
Medalha Póstuma para Moïse Kabagambe: Homenagem e Memória
Na terça-feira, ocorreu a entrega da Medalha Tiradentes a Moïse Kabagambe de forma póstuma, representado por sua mãe, Lotsove Lolo Lay Ivone. A homenagem foi uma maneira de honrar o legado do homenageado e manter viva a memória dele. Lotsove Lolo Lavy Ivone expressou sua gratidão pela honraria, destacando a importância de manter viva a memória de Moïse e pressionar por justiça.
Na cerimônia, a mãe e o irmão de Moïse agradeceram à homenagem, ressaltando a importância de manter viva a memória dele e de continuar a luta por justiça. Maurice Magbo, irmão de Moïse, compartilhou a dificuldade de lidar com a perda e agradeceu a todas as instituições que lutam pelos direitos dos imigrantes.
A entrega da medalha foi marcada por discursos emocionados, destacando a brutalidade das agressões que resultaram na morte de Moïse. A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Alerj, deputada estadual Dani Monteiro, enfatizou a necessidade de acompanhar o processo judicial e garantir que os responsáveis sejam devidamente condenados.
O evento, intitulado ‘Migrar é um direito humano’, coincidiu com o Dia Mundial dos Refugiados e prestou homenagem não apenas a Moïse, mas a toda uma comunidade refugiada que enfrenta desafios no Brasil. Líderes e instituições que trabalham em prol dos direitos dos refugiados foram reconhecidos com o Prêmio Marielle Franco, em uma demonstração de apoio e solidariedade.
A entrega da medalha foi um momento de reflexão e reconhecimento, destacando a importância de manter viva a memória de Moïse Kabagambe e de continuar a luta por justiça e respeito aos direitos humanos. A homenagem póstuma foi um lembrete do impacto das agressões e da necessidade de garantir que casos como o de Moïse não se repitam, protegendo assim a comunidade imigrante e promovendo a diversidade e inclusão.
Fonte: @ Agencia Brasil
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