Nova espécie de grande símio, menor já classificada, com dentes fossilizados datados, alimentava-se de alimentos macios.
Macacos, Chimpanzés e outros primatas de grande porte são comumente relacionados à África (ou à Ásia no caso do Orangotango), mas em tempos remotos a Europa já abrigou alguns dos maiores símios do planeta, e uma nova espécie foi identificada recentemente. Conhecido como Buronius manfredschmi, o novo grande primata ainda não foi observado e possui um peso estimado de aproximadamente 10 quilos, o que o torna o menor já catalogado nessa categoria.
Enquanto os primatas africanos continuam a ser objeto de estudo e admiração, a descoberta do Buronius manfredschmi na Europa destaca a diversidade e a importância da preservação desses animais em todo o mundo. A presença desse macaco de pequeno porte abre novas possibilidades de pesquisa e conservação, contribuindo para ampliar nosso conhecimento sobre a vida dos primatas em diferentes regiões do globo.
Descoberta de um Novo e Grande Primata
Uma pesquisa recente, publicada na PluS ONE, revelou a existência de um primata que viveu há aproximadamente 11 milhões de anos. Este grande primata, já classificado como Buronius eram habilidosos escaladores de árvores que se alimentavam de alimentos macios, como folhas. Os dentes fossilizados encontrados indicam que o Buronius era um primata de pequeno porte, contrastando com a ideia de um grande primata.
Outro Grande Primata na Mesma Região
Além do Buronius, os cientistas descobriram evidências de outro grande primata, o Danuvius guggenmosi, no mesmo local em Hammerschmiede, no sudeste da Alemanha. Essa nova espécie de símio, até então desconhecida, compartilhou o ambiente com o Buronius, sugerindo uma convivência harmoniosa entre os dois primatas de hábitos distintos. Enquanto os Danuvius tinham um esqueleto ereto e andavam em duas pernas, o Buronius era um grande escalador de árvores.
Extinção dos Grandes Símios na Europa
Os grandes símios, que atualmente habitam apenas a África e o Sudeste Asiático, já estiveram presentes na Europa durante o Mioceno Superior, entre 11,63 milhões e 5,33 milhões de anos atrás. No entanto, essas espécies foram extintas devido a uma grande mudança climática no continente, que pode ter causado escassez de alimentos. A presença desses primatas na Europa remonta a um passado distante, revelando a diversidade e a evolução dos primatas ao longo do tempo.
Fonte: @Olhar Digital
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