Laís e Luiz informaram que exames detectaram 0,18mg de Zolpidem no corpo da criança, que apresenta atraso na fala, falta de coordenação e comportamento estranho.
Os responsáveis por uma criança com transtorno do espectro autista, de 2 anos, relatam que o filho foi drogado, com um sedativo de uso controlado, dentro do Espaço de Desenvolvimento Infantil René Biscaia, situado em Cosmos, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A família notou que a criança autista teve um comportamento incomum em 16 de junho, porém, somente nesta segunda-feira (24) o incidente veio à tona.
A denúncia dos pais de um menino autista de 2 anos aponta que ele foi medicado com um sedativo dentro do Espaço de Desenvolvimento Infantil René Biscaia, em Cosmos, Zona Oeste do Rio de Janeiro. No dia 16 de junho, a família percebeu que a criança com autismo estava agindo de forma estranha, mas somente nesta segunda-feira (24) o caso foi divulgado publicamente.
Entrevista sobre a criança com autismo
Em uma conversa com o ‘RJ2’, da TV Globo, Laís Torres de Almeida compartilhou que seu filho, um menino com autismo, enfrentava dificuldades para andar e segurar a mamadeira após voltar da creche. A rotina de recebê-lo de braços abertos foi interrompida quando a professora o incentivou a correr em sua direção, resultando em uma queda inesperada. O comportamento estranho do menino, caracterizado por atraso na fala e falta de coordenação motora, preocupou a família.
Desafios do menino autista
Apesar do atraso na fala e da falta de coordenação motora, o menino autista demonstra habilidades ao andar e brincar normalmente. No entanto, o cansaço incomum e a descoordenação motora persistem, como evidenciado quando ele tentou pegar sua mamadeira com dificuldade, tropeçando e caindo repetidamente, conforme relatado por Luiz Felipe dos Santos, o pai do garoto.
Episódio preocupante
Preocupados com o comportamento estranho e o atraso na fala do menino autista, os pais o levaram à emergência do Hospital Municipal Rocha Faria. Durante o trajeto, a criança chegou a desmaiar, gerando grande apreensão na família. Após uma lavagem estomacal e a administração de medicação apropriada, o menino reagiu, aliviando a tensão.
Diagnóstico e desdobramentos
Os exames médicos indicaram uma possível intoxicação aguda, levando o médico a suspeitar de dopagem. A família foi aconselhada a procurar a polícia, mas a falta de solicitação de exames toxicológicos levou-os a buscar uma clínica particular para investigar. Os resultados revelaram a presença de Zolpidem, um medicamento para insônia, no organismo do garoto, reforçando a suspeita de dopagem.
Recuperação e reflexão
Após dois dias de cuidados, o menino autista retornou ao seu estado normal, sem apresentar crises de comportamento. Laís e Luiz destacaram a importância de compreender o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e os desafios enfrentados pelas famílias. Em busca de apoio, eles procuraram uma nova unidade educacional para o menino, ressaltando as dificuldades enfrentadas diante do autismo no Brasil.
Fonte: @ Hugo Gloss
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