Camilo Santana, ministro da Educação, apela a grevistas para voltarem ao trabalho. Proposta do governo será apresentada à assembleia por entidades da categoria.
O governo sugeriu nesta sexta-feira (14) aos professores das universidades federais que estão em paralisação a anulação de duas diretrizes da gestão anterior, conforme solicitado pela categoria. Esse foi o progresso na reunião de hoje com os educadores. No entanto, a paralisação persiste. Segundo os órgãos que representam os professores, a sugestão do governo será discutida em assembleia.
Apesar da proposta de revogação das normas, a paralisação dos professores nas universidades federais ainda está em vigor. A categoria aguarda a deliberação em assembleia para decidir os próximos passos. A reunião desta sexta-feira foi um passo importante, mas a paralisação continua sendo uma realidade para os docentes.
Avanço na Reunião: Proposta do Governo para o Término da Paralisação
O governo demonstra confiança em um término próximo da paralisação. As normas que o governo deseja revogar incluem a portaria nº 983/2020 do MEC, que estabelecia uma carga horária mínima de 15 horas semanais de aula para os professores das escolas técnicas, e a Instrução Normativa nº 6 de 2022, que limitava a progressão funcional de docentes.
Entidades Representam Interesses na Reunião de Gestão
‘Tenho feito um apelo para o fim da greve‘, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana. O governo do presidente Lula concedeu um reajuste de 9% no primeiro ano de governo, após anos sem reajuste. Reabriu todas as mesas de negociações e tem oferecido melhorias históricas, com reajustes que variam de 23 a 46% até 2026, incluindo os 9% de 2023.
Entidades Pedem uma Solução para a Paralisação
Além da reestruturação das carreiras e dos aumentos concedidos, o ministro destacou que foram concedidos 115% de aumento no vale-alimentação, mais de 50% no auxílio saúde e 50% no auxílio creche. O histórico da greve mostra que ao menos 54 universidades, 51 institutos federais (IFs) e o Colégio Pedro II continuam em greve desde abril.
Proposta do Governo para o Término da Paralisação: Gestão e Negociação
Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas anteriores. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andres), há uma defasagem de 22,71% no salário dos professores, acumulada desde 2016. A entidade pede uma reposição salarial que considere essa diferença.
Próximo Passo: Avanço na Reunião para o Término da Paralisação
Os níveis de paralisação variam, com diferentes entidades aderindo à greve. Em alguns casos, tanto professores quanto técnicos-administrativos estão paralisados, enquanto em outros, apenas um dos grupos está envolvido. Nos institutos federais, a greve afeta pelo menos 400 campi em todo o país.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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