Secretaria de Educação do RS: 19% escolas sofrem danos em mobiliário, equipamentos e estrutura durante vistoria. Reestruturação em curso: colégios públicos, municipais e privados comprometidos. Previsão de retomada de atividades letivas após obras, danos em mobiliário e equipamentos. Estragos também observados em obras de estado. Climáticas mudanças possible factor. (147 caracteres)
Além das residências que precisarão ser reconstruídas devido às enchentes no Rio Grande do Sul, um desafio adicional se apresenta para o estado: a reestruturação de no mínimo 426 escolas estaduais atingidas pelas cheias.
Essas instituições de ensino desempenham um papel fundamental na formação da sociedade, e a recuperação delas é essencial para garantir o acesso à educação de qualidade. Escolas estaduais são pilares importantes nas comunidades locais, e sua revitalização é crucial para a reconstrução do estado após esse desastre natural.
Impacto nas Escolas Estaduais Após Temporais
O governo estadual informou que, devido aos estragos causados pelos temporais, a Secretaria de Obras Públicas ainda não conseguiu realizar a vistoria nas instituições de ensino. A Secretaria de Educação Estadual ressaltou a gravidade da situação, mencionando a possibilidade de danos no mobiliário, equipamentos e obras comprometidas.
Até o momento, não há uma estimativa precisa do número de colégios municipais e privados afetados pela situação. Segundo dados do Censo Escolar 2023, existem 2.345 escolas estaduais no Rio Grande do Sul, das quais 954 foram impactadas pelos temporais, em 236 municípios.
Dentre as escolas afetadas, 426 instituições de ensino sofreram danos físicos, enquanto 75 estão sendo utilizadas como abrigo para as vítimas das inundações. Mais de 330 mil alunos estão sem aulas, e em Porto Alegre, ainda não há previsão para o retorno das atividades letivas.
A Secretaria também destacou que, dos 738.749 estudantes da rede estadual, mais de 331 mil estão com as aulas suspensas. Em algumas regiões, como Porto Alegre, São Leopoldo, Estrela, Guaíba, entre outras, não há previsão para a retomada das atividades.
Em contrapartida, em locais como Uruguaiana, Osório, Erechim, entre outros, as escolas já foram reabertas. As mudanças climáticas têm sido apontadas como um dos fatores que contribuíram para a gravidade dos temporais, que resultaram em mais de 100 mortos e centenas de feridos.
Os meteorologistas explicam que diversos fenômenos, como ondas de calor, correntes de vento intensas e umidade vinda da Amazônia, associados ao El Niño, têm impactado o clima na região. A situação é complexa e exige medidas urgentes para garantir a segurança e a recuperação das escolas estaduais atingidas.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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