Após Moraes revelar delações, detalhes surgem sobre submetralhadora com silenciador usada em terreno próximo a córrego na região.
O réu confesso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Ronnie Lessa, revelou em recentes depoimentos de delação premiada, os detalhes da execução do crime, ocorrido no Rio de Janeiro em 2018.
Em suas declarações, Ronnie Lessa trouxe à tona informações cruciais sobre a morte da vereadora Marielle Franco, destacando a frieza com que o crime foi planejado e executado. A sociedade ainda aguarda por respostas e justiça para o caso da vereadora assassinada.
Marielle Franco: Revelações sobre o Assassinato da Vereadora
Os depoimentos recentemente divulgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) trouxeram à tona novas informações sobre o brutal assassinato da vereadora Marielle Franco. Em um dos depoimentos, o ex-policial Lessa admitiu ter testado a submetralhadora usada no crime, verificando o funcionamento do silenciador da arma. Os disparos foram realizados em um terreno de área controlada por uma milícia, sendo a arma posteriormente jogada em um córrego da região.
Durante o depoimento, Lessa detalhou como monitorou a rotina de Marielle por três meses antes do homicídio. Ele revelou as dificuldades enfrentadas para realizar o crime, destacando que a vereadora frequentava um bar de difícil acesso, assim como sua residência. Lessa mencionou que, após tentativas fracassadas, buscou alternativas para concluir o plano.
Outro ponto chocante revelado nos depoimentos foi a promessa de um loteamento em troca da execução de Marielle. Lessa afirmou que a proposta foi feita por Edmilson Macalé, em parceria com Robson Calixto, conhecido como Peixão. Macalé, infelizmente, foi assassinado em 2021, mas seu envolvimento no caso não passou despercebido.
Após o crime, Lessa relatou ter ido a um bar para assistir a um jogo do Flamengo, demonstrando uma frieza perturbadora diante do terrível ato que acabara de cometer. Os depoimentos recentemente revelados marcam uma nova fase na investigação do caso Marielle, trazendo à tona detalhes impactantes sobre os mandantes do assassinato.
Segundo Lessa, os irmãos Brazão, Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, foram identificados como os responsáveis por ordenar o homicídio da vereadora. Ambos estão atualmente detidos, enquanto suas defesas negam veementemente as acusações. As revelações feitas nos depoimentos destacam a complexidade e a gravidade do caso, lançando luz sobre os bastidores sombrios que envolveram o trágico fim de Marielle Franco.
Fonte: @ Agencia Brasil
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