Senado aprovou projeto que reajusta salários de acordo com parcelas dos reajustes para categorias especiais, com impacto orçamentário.
Via @portalg1 | O Congresso Nacional aprovou na quinta-feira (30) um projeto que garante reajustes nos salários de profissionais da área da saúde, da educação e da segurança pública.
Essa medida visa valorizar o trabalho desses servidores e proporcionar melhores condições de trabalho, contribuindo para a qualidade dos serviços prestados à população. Além disso, os aumentos nos salários são essenciais para manter a motivação e o engajamento desses profissionais tão importantes para a sociedade.
Reajustes salariais e seus impactos
O projeto que reajusta os salários dos servidores públicos segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este projeto segue os termos de acordos estabelecidos pelo governo federal com as categorias entre dezembro de 2023 e janeiro deste ano. De acordo com o texto, os reajustes serão concedidos de forma gradual, em três parcelas. A primeira delas está prevista para ser paga em agosto de 2024, seguida pelas próximas nos meses de maio de 2025 e 2026.
Os reajustes salariais terão um impacto significativo nas carreiras dos servidores. Por exemplo, o topo da carreira na Polícia Federal, incluindo delegados e peritos criminais federais, terá um aumento considerável, saindo dos atuais R$ 33.721 para R$ 41.350. Na Polícia Rodoviária Federal, o topo das chamadas categorias especiais chegará a R$ 23 mil em 2026. Já os servidores da Polícia Penal Federal, que atuam em unidades prisionais, terão um aumento médio de cerca de 60%, com o salário da principal categoria atingindo R$ 20 mil.
O impacto orçamentário desses reajustes, segundo cálculos do Planalto, será de aproximadamente R$ 2,24 bilhões ao final das parcelas em 2026. Esses números refletem o compromisso do governo em fortalecer as políticas salariais e valorizar os servidores públicos.
Além dos reajustes salariais, o projeto também prevê mudanças nas carreiras da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Defesa Civil. Será criada a carreira de especialista em indigenismo e técnico em indigenismo, com salários-base variando de R$ 6.403,90 a R$ 9.229,39 para especialistas e de R$ 5.128,03 a R$ 5,838,30 para técnicos. Os servidores dessas novas carreiras receberão a Gratificação de Apoio à Execução da Política Indigenista (GAPIN).
Para os servidores da Defesa Civil, o projeto estabelece a Gratificação Temporária de Proteção e Defesa Civil (GPDEC) para aqueles que atuam em atividades consideradas críticas finalísticas. Essas medidas visam fortalecer as políticas públicas e garantir um ambiente de trabalho mais justo e valorizado para os servidores.
Fonte: © Direto News
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