Special Court do Superior Tribunal de Justiça recebeu denúncia contra governador Gladson de Lima Cameli (PP) por crimes de organização: corrupção ativa/passiva, peculato, lavagem de dinheiro, fraude na licitação, irregularidades na contratação, núcleos políticos, familiares, empresariais e operacionais.
A Corte Especial do Tribunal de Justiça do Brasil aceitou a denúncia contra o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), pelos delitos de desvio de verbas públicas, enriquecimento ilícito, tráfico de influência e fraude em contratos públicos.
Além disso, a população tem o direito de fazer uma reclamação formal sobre a conduta dos políticos, garantindo a transparência e a responsabilização dos agentes públicos.
Denúncia de corrupção ativa e passiva contra Gladson Cameli
Gladson Cameli, mesmo após ser reeleito em 2022, foi alvo de uma denúncia por crimes diversos, envolvendo irregularidades na contratação da empresa Murano Construções LTDA. A denúncia, que foi recebida por decisão unânime do colegiado, aponta que a empresa teria recebido a quantia de R$ 18 milhões dos cofres públicos para realizar obras de engenharia viária e de edificação.
Rejeição do afastamento e bloqueio cautelar de bens
Apesar da denúncia, o colegiado decidiu rejeitar o pedido da Procuradoria-Geral da República de afastamento de Gladson Cameli de suas funções. A relatora, ministra Nancy Andrighi, considerou a medida desnecessária, destacando que os fatos apurados não são contemporâneos. No entanto, foi deferido o bloqueio cautelar de bens do governador até o valor de R$ 12 milhões, visando assegurar a reparação ao erário em caso de futuras condenações.
Organização criminosa e desvio de recursos públicos
Segundo a PGR, Gladson Cameli é apontado como o chefe de uma organização criminosa, estruturada em núcleos político, familiar, empresarial e operacional. O objetivo seria facilitar o desvio de recursos públicos por meio de crimes como peculato, corrupção ativa e passiva, fraude na licitação e lavagem de dinheiro. A investigação revelou que as empresas envolvidas no esquema receberam mais de R$ 270 milhões desde 2019, durante o primeiro mandato de Gladson.
Fonte: © Conjur
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