Cientistas descobrem segredos de super-idosos brasileiros, idosos saudáveis com intelecto ativo, termos: super-idosos, cérebro, envelhecimento, hipocampo, cortex, entorrinal, conexão, mobilidade, saúde mental, pressão arterial, metabolismo, glicosídeo, teste de mobilidade, meia-idade, conexões sociais.
Você já conhece os ‘super-vovôs e super-vovós’? A expressão em inglês se refere a indivíduos super-idosos que mantêm habilidades cognitivas extraordinariamente preservadas, comparáveis às de pessoas décadas mais jovens.
É fascinante observar como alguns super-idosos desafiam as expectativas ao manterem-se ativos e saudáveis. Essas pessoas idosas inspiram não apenas pela sua vitalidade, mas também pela sabedoria acumulada ao longo dos anos. É importante valorizar e aprender com a experiência desses super-idosos, que nos mostram que a idade pode ser apenas um número. Afinal, a vida é um presente a ser aproveitado ao máximo, em todas as fases.
‘Super-agers’: desafiando o declínio cognitivo
Em outras palavras, estamos falando de pessoas idosas que desafiam a expectativa comum de que o declínio cognitivo é inevitável com o envelhecimento. Muito se fala sobre pessoas idosas que desenvolvem demência, mas um novo estudo da Universidade de Madrid, publicado no Journal of Neuroscience, lança luz sobre os ‘super-agers’ e o que torna seus cérebros tão especiais.
A pesquisa destaca que os cérebros dos ‘super-agers’ apresentam menos atrofia em comparação com seus pares. Eles têm maior volume em áreas cerebrais cruciais para a memória, como o hipocampo e o córtex entorrinal, além de uma conectividade mais preservada entre regiões que desempenham papel na cognição.
É significativo notar que tanto os ‘super-agers’ quanto o grupo de controle não demonstraram sinais relevantes de doença de Alzheimer em seus cérebros. Os cientistas ainda não identificaram o que faz alguém ser um ‘super-ager’, mas observaram diferenças marcantes em sua saúde e estilo de vida.
Segredos dos ‘super-agers’
Os ‘super-agers’ exibiram melhor saúde física, com pressão arterial e metabolismo da glicose ligeiramente superiores, além de um desempenho superior em testes de mobilidade. Ainda que não sejam mais ativos do que o grupo de controle, esses indivíduos mantiveram níveis mais altos de atividade física na meia-idade e relataram melhor saúde mental.
Os pesquisadores destacam que a forte conexão social foi um fator consistente entre os ‘super-agers’. Especula-se que esses indivíduos possam possuir predisposição genética ou mecanismos cerebrais de resistência ainda desconhecidos.
Memória fraca: quando se torna preocupante?
É fundamental observar as consequências da memória fraca – se interfere na vida pessoal ou profissional, é um sinal de alerta. Em alguns casos, o próprio paciente com doença neurológica pode não perceber o problema, sendo os familiares quem notam as alterações, especialmente em doenças como Alzheimer.
O neurologista Pedro Melo Barbosa ressalta a importância de manter o cérebro ativo. Atividade física regular, aprendizado de novos idiomas e instrumentos musicais são formas eficazes de prevenir problemas de memória. Os ‘super-agers’ inspiram a todos a cuidar da saúde mental e a manter conexões sociais sólidas, elementos-chave para um envelhecimento saudável e ativo.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo