Rivastigmina é o único medicamento com registro no país pelo Ministério da Saúde para tratamento medicamentoso em parcela significativa da rede pública de saúde.
O Ministério da Saúde divulgou hoje a inclusão da rivastigmina no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento de pacientes com Parkinson e demência. Esse medicamento é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos que sofrem com os sintomas da doença de Parkinson.
Além disso, a demência associada ao Parkinson pode ser amenizada com o uso da rivastigmina, trazendo benefícios significativos para os pacientes. É importante que haja cada vez mais opções terapêuticas disponíveis para aqueles que enfrentam os desafios dessa condição. A inclusão desse medicamento no SUS representa um avanço importante no tratamento do Parkinson e suas complicações.
Parkinson: Tratamento e Impacto na Saúde Pública
Com recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), o tratamento tem se mostrado eficaz para o controle dos sintomas cognitivos da doença de Parkinson. Cerca de 30% das pessoas que vivem com Parkinson desenvolvem demência por associação e, nesse caso, não havia até o momento tratamento medicamentoso disponível no SUS. A demência causa lentidão cognitiva, déficits de atenção e memória, bem como alucinações, delírios e apatia.
Parkinson e a Rede Pública de Saúde
‘Sabemos que o envelhecimento da nossa população já é uma realidade. A doença de Parkinson não tem cura e tem afetado parcela significativa de brasileiros e essas pessoas, seus familiares e cuidadores precisam contar com o SUS para terem acesso a tratamentos que propiciem uma vida melhor’, avalia o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, menos frequente apenas do que a doença de Alzheimer, que já conta com o tratamento com a rivastigmina na rede pública de saúde.
Desafios no Tratamento do Parkinson
Atualmente, há entre 100 e 200 casos de doença de Parkinson para cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos e essa quantidade aumenta significativamente depois dos 60 anos. O SUS já conta com tratamentos medicamentosos e fisioterapêuticos, implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral para pessoas que vivem com a doença de Parkinson. Os principais objetivos do tratamento para a doença são deter a progressão e diminuir os sintomas. A demência associada ao Parkinson requer abordagens específicas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Fonte: @ Agencia Brasil
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