Encontro em Brasília uniu pesquisadores, técnicos do Ministério da Saúde e parceiros para dialogar sobre populações vulneráveis e estruturação da Rede Nacional.
O diálogo entre profissionais da saúde é fundamental para promover a troca de experiências e boas práticas, visando a melhoria contínua dos serviços e o bem-estar da população. Essas conversas contribuem significativamente para o desenvolvimento de estratégias inovadoras e eficazes no campo da saúde.
Além disso, a atenção constante às novas descobertas e tecnologias é essencial para garantir a qualidade e a eficiência dos serviços de saúde prestados à comunidade. A vigilância permanente sobre as tendências e os desafios do setor auxilia na tomada de decisões assertivas e na promoção de ações preventivas e corretivas.
Fortalecimento do Diálogo e Vigilância na Saúde
Um exemplo recente disso foi o Seminário intitulado ‘Cuidado e Vigilância Popular em Saúde no Enfrentamento das Doenças Crônicas e Violências: Empoderamento de Populações em Situação de Vulnerabilidade’, que ocorreu no final de março, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília. O evento teve como propósito principal debater e encontrar consensos sobre a importância do ‘cuidado’ e da ‘vigilância popular em saúde’ na implementação de ações e formulação de políticas públicas destinadas a populações em situação de vulnerabilidade.
A reunião reuniu uma ampla gama de participantes, incluindo pesquisadores, trabalhadores do ministério da saúde e colaboradores estratégicos, como a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a Fiocruz, o Ministério das Cidades e membros de grupos envolvidos em práticas educativas populares em saúde. Durante o encontro, não apenas se deu início à elaboração de uma proposta para a estruturação da Rede Nacional de Cuidado e Vigilância Popular em Saúde, mas também foram travados importantes diálogos que contribuem para o fortalecimento da Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Esses momentos evidenciam o compromisso contínuo com a promoção de pautas baseadas nos fundamentos da educação popular em saúde (EPS) e da Pneps, por meio do diálogo entre os diversos atores envolvidos, além do compartilhamento de informações técnicas e científicas, assim como conhecimentos populares. Como ressaltou Maria Rocineide Silva, coordenadora-geral de articulação interfederativa e participativa do DGIP, é essencial a criação de plataformas que valorizem a participação ativa da população na definição de políticas de saúde.
A coordenadora-geral de prevenção às condições crônicas do Deppros, Gilmara Lúcia dos Santos, destacou a importância do evento na construção de uma abordagem que englobe educação, vigilância e cuidado popular. Ela salientou que as discussões apontaram para a necessidade de iniciativas mais participativas, repensando as atuais estratégias de formulação de políticas de saúde.
Por sua vez, a diretora de análise epidemiológica e vigilância de doenças não transmissíveis, Letícia Cardoso, enfatizou que o seminário representou um passo fundamental para a consolidação de diretrizes importantes, como a Pneps e a Política Nacional de Vigilância em Saúde. A vigilância e intervenção em problemas de saúde complexos se apresenta como um desafio crucial, e a Educação e a Vigilância Popular surgem como ferramentas essenciais para capacitar a população e envolvê-la ativamente nesse processo de promoção da saúde em níveis mais abrangentes.
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo