Pesquisa revela: maioria das escolas tem internet, mas falta de tablets, computadores e notebooks dificulta educação conectada. Apenas 11% têm velocidade de download adequada.
💻Menos de um terço (29%) das escolas públicas brasileiras possui algum tipo de equipamento tecnológico para os alunos acessarem a internet — seja um tablet, um notebook ou um desktop. 📱E, mesmo nesse grupo, o número de equipamentos é insuficiente: a média é de apenas uma máquina para cada 10 estudantes.
Em relação às instituições de ensino públicas, a situação não é diferente. Muitos colégios públicos e estabelecimentos de ensino públicos enfrentam desafios semelhantes, com falta de recursos tecnológicos para os alunos. É crucial investir mais nesses locais para garantir uma educação de qualidade para todos os estudantes.
Desafios nas escolas públicas brasileiras
Os dados acima, divulgados nesta quinta-feira (23), fazem parte do levantamento ‘Panorama da qualidade da Internet nas escolas públicas brasileiras’, realizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (Ceptro.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). A taxa de analfabetismo no Nordeste é o dobro da média do Brasil; na região, 14% não sabem ler e escrever uma carta simples. A partir de informações do Censo Escolar da Educação Básica 2023 e de uma rede de monitoramento de conectividade (Medidor Educação Conectada), ficou evidente também que:
✏️ A maioria das instituições de ensino públicas tem acesso à internet, mas apenas 62% delas disponibilizam a rede para atividades relacionadas à aprendizagem (algumas utilizam a conexão somente para tarefas administrativas na secretaria, por exemplo).
Desafios tecnológicos nas escolas públicas
Apenas 11% dos colégios públicos com ensino fundamental e ensino médio possuem planos de internet na velocidade de download considerada adequada pela Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. Esse documento, lançado em setembro de 2023 pelo governo federal, estabelece que as escolas forneçam 1 Mbps por aluno no turno mais movimentado (o suficiente para realizar transmissões ao vivo).
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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