Lateral-direito do Coritiba, jovem campeão mundial-sub-17, viveu surpresa com Girona, apoio de Danilo e relação com Guardiola e Grupo City.
Palco livre para Yan Couto, e não é para discorrer sobre o cabelo colorido. Um dos atletas mais novos da Seleção Brasileira na Copa América – ficando atrás apenas de Endrick, Savinho e Beraldo -, o defensor da lateral direita esteve em evidência por diferentes motivos nas ocasiões em que foi selecionado, porém não pelas suas atuações em campo.
Em meio a tantas polêmicas, o jogador demonstrou merecimento ao ser convocado novamente para representar o país. Sua dedicação e empenho nos treinos chamaram a atenção da comissão técnica, que reconheceu seu esforço e talento. Yan Couto, com sua determinação, busca sempre contribuir da melhor forma possível para a Seleção, mostrando que está pronto para os desafios que surgirem em seu caminho.
Seleção: Yan Couto e sua trajetória rumo à Copa América
Às vésperas do Brasil enfrentar a Costa Rica, o jovem lateral-direito de 22 anos mostra que sua personalidade ultrapassa a estética. Como campeão mundial sub-17 em 2019, Yan Couto já viveu muito pela Seleção. Em suas três convocações, ele foi elogiado por sua postura contra Venezuela e Uruguai. Mesmo sendo questionado por apontar Dani Alves como ídolo, Yan Couto se viu no centro das atenções por pintar o cabelo.
Antes de se juntar à equipe nos Estados Unidos, Yan conversou com o ge sobre suas conquistas em campo e afirmou ter feito por merecer sua convocação para a Copa América. Ele destaca a temporada memorável em que surpreenderam a todos, mostrando um grupo de jogadores jovens e experientes.
Yan Couto e Savinho foram convocados para a Seleção com mérito próprio e do Girona, onde enfrentaram equipes de alto nível. Os números impressionantes de Yan na última temporada com o Girona, terceiro colocado na La Liga, falam por si: 39 jogos, dois gols e oito assistências.
Comprado pelo Grupo City aos 18 anos após se destacar no Coritiba, Yan está em seu terceiro ano no Girona, após passagem pelo Braga em 2021/22. Essa experiência na Europa o ajudou a se adaptar rapidamente à Seleção.
Yan Couto, que antes via os jogadores como ídolos, agora os enxerga como amigos. Ele se sente mais à vontade no ambiente da Seleção, onde espera permanecer até a final da Copa América em 14 de julho. Sua evolução pessoal e profissional é evidente: ‘Me sinto preparado e com mais experiência.’
Ao lado de Danilo, capitão da Seleção, Yan encontrou uma referência que vai além do campo. Danilo o aconselhou antes de sua estreia, incentivando-o a ser ele mesmo. A convivência com ídolos como Danilo tem sido enriquecedora para Yan, que aprende muito com cada instrução recebida.
Yan Couto, que começou como atacante nas categorias de base do Coritiba, migrou para a lateral direita antes dos 15 anos. A transição de ponta para lateral é um desafio constante, mas fundamental para sua consolidação na Europa e na Seleção. Ele reconhece a importância de se adaptar às mudanças táticas da posição, que é uma das mais desafiadoras atualmente.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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