Trinta anos atrás, em 5 de maio de 1994, tricampeão Ayrton Senna foi enterrado em São Paulo; velório particular, milhares na rua, cortejo como chefe de estado: Operação, Médico Legal, homenagens, aplausos, tropa de choque, religioso despedida do piloto, importantes pontos da capital paulista.
Passados 27 anos da trágica morte de Ayrton Senna na pista de Ímola, na Itália, a lembrança do tricampeão ainda emociona os brasileiros. O legado deixado pelo piloto até hoje inspira novas gerações a perseguirem seus sonhos com determinação e paixão. O Museu Ayrton Senna em São Paulo é um dos locais que mantém viva a memória do eterno ídolo do automobilismo, exibindo troféus, carros e outros itens que marcaram a carreira do piloto.
A trajetória do Ayrton Senna nas pistas de corrida foi marcada por vitórias, superações e um talento inigualável. Sua habilidade incomparável ao volante o consagrou como um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1. O mundo jamais esquecerá o legado deixado pelo tricampeão, que segue sendo uma referência de excelência e determinação para todos os amantes do automobilismo.
Operação Ayrton Senna: O Adeus ao Tricampeão
Há exatos 30 anos, a despedida de Ayrton Senna comoveu o mundo do automobilismo. As homenagens ao tricampeão começaram na Itália, onde flores e bilhetes se acumularam no Instituto Médico Legal de Bolonha. O primeiro cortejo levou o caixão de Senna do IML ao aeroporto, recebendo aplausos emocionados de admiradores.
No Brasil, o processo de despedida foi marcado pela comoção popular. A chegada do corpo de Senna em São Paulo foi um momento de emoção. A ‘Operação Ayrton Senna’ mobilizou autoridades e população para prestar as últimas homenagens ao ídolo. O cortejo percorreu importantes pontos da capital paulista, acompanhado pela tropa de choque e cercado de aplausos e buzinas em tributo ao piloto.
O velório de Ayrton Senna foi um evento marcante. Antes de ser aberto ao público, a família teve um momento particular de despedida. Um culto religioso íntimo foi celebrado, onde a bandeira do Brasil sobre o caixão foi momentaneamente retirada em um gesto simbólico de despedida. O capacete do piloto, utilizado na temporada de 1992, também foi um dos pontos emocionantes do culto, presidido por um pastor escolhido pela própria família.
Durante as cerca de 20 horas que durou o velório, aproximadamente 250 mil pessoas passaram pela Assembleia Legislativa de São Paulo para prestar suas homenagens a Senna. Políticos importantes estiveram presentes, incluindo o presidente na época, Itamar Franco, e o governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho. A comoção e a demonstração de amor dos fãs através de aplausos e chuva de papel picado marcaram a despedida do tricampeão brasileiro.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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