Pacientes com papilomatose respiratória (HPV 6,11) devem se imunizar. Vacinação HPV reduz recidivas graves clínicas e psicológicas, infecções no laringe e outros sist. resp., recorrências frequentes, pior prognóstico. Imune até câncer de útero. Recomendada para meninos/meninas 9-14 anos, vítimas de abuso sexual, idades 15-45, HIV positivos, transplantados, pacientes oncológicos 9-45. SUS inclusão, teste HPV por tecnologia molecular, rastreamento de câncer de útero a cada 5 anos. Benefícios: proteção contra câncer e recidivas. Dose única. (148 caracteres)
Pacientes com papilomatose respiratória recorrente agora fazem parte dos grupos prioritários para a vacinação HPV. Segundo o Ministério da Saúde, essa decisão foi baseada em estudos que evidenciam os benefícios da vacinação contra HPV como forma de auxiliar no tratamento dessa condição, contribuindo para diminuir a frequência e a gravidade das recorrências em indivíduos imunizados.
A imunização contra HPV é fundamental para prevenir não apenas a papilomatose respiratória recorrente, mas também outras complicações relacionadas ao vírus. Garantir a vacina contra HPV para os grupos de risco é essencial para promover a saúde pública e reduzir a incidência de doenças associadas ao papilomavírus.
Vacinação HPV: Benefícios e Procedimentos
A imunização contra HPV é fundamental, especialmente para pacientes com papilomatose respiratória recorrente. A vacina contra HPV é disponibilizada com prescrição médica e, para menores de 18 anos, é requerida a autorização dos pais. A papilomatose respiratória recorrente, apesar de rara, pode acarretar sérias complicações clínicas e psicológicas, afetando tanto crianças quanto adultos.
Causada pelos tipos 6 e 11 do HPV, a doença se manifesta com o surgimento de verrugas na laringe e outras regiões do sistema respiratório, demandando intervenção cirúrgica para remoção. Recorrências frequentes após o tratamento cirúrgico podem levar a quadros mais graves e um prognóstico desfavorável, tornando o tratamento doloroso, custoso e, por vezes, ineficaz.
Esquema de Dose Única e Indicações da Vacinação HPV
Desde fevereiro, o Brasil adotou a estratégia de dose única na vacinação contra o HPV, visando ampliar a proteção contra o câncer de colo do útero e a papilomatose respiratória recorrente. Estudos de eficácia embasaram essa decisão, alinhada às diretrizes da OMS e da Opas.
A imunização contra HPV é recomendada para meninos e meninas de 9 a 14 anos, vítimas de abuso sexual entre 15 e 45 anos, pessoas com HIV, transplantados e pacientes oncológicos de 9 a 45 anos.
Incorporação de Teste de HPV e Rastreio de Câncer
Em março, o SUS passou a oferecer um teste inovador para detecção do HPV, proporcionando um rastreamento mais preciso do câncer de colo do útero a cada 5 anos, em comparação ao teste de Papanicolau a cada 3 anos anteriormente utilizado. A tecnologia de testagem molecular foi avaliada pela Conitec como mais eficaz que os métodos anteriores.
O HPV representa a IST mais comum globalmente, associado ao câncer cervical. A vacinação HPV é essencial para prevenir não apenas o câncer, mas também a papilomatose respiratória recorrente e outras complicações decorrentes dessas infecções virais. É fundamental conscientizar a população sobre a importância da imunização, especialmente nos grupos de maior vulnerabilidade.
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo