Atleta: Comparto infeto Epstein-Barr, HIV-1, imune comprometido; começarei quimioterapia. Família, agricultores, madeira: evite solventes, use EPI. Sistema de saúde: infecções pelo vírus, HIV-1, Epstein-Barr. Equipamentos de proteção individual obrigatórios.
A atleta Luana Bertolucci, da equipe nacional de futebol do Brasil, recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que atinge o sistema linfático. O linfoma de Hodgkin é uma doença grave que requer tratamento especializado e acompanhamento médico constante para garantir a recuperação da paciente.
O câncer linfático pode provocar diversos sintomas, e é fundamental estar atento a qualquer sinal de alerta. O diagnóstico precoce do linfoma de Hodgkin, assim como de outros tipos de câncer do sistema linfático, é essencial para o sucesso do tratamento. A torcida e os colegas de equipe de Luana estão apoiando-a nesse momento desafiador, demonstrando solidariedade e apoio incondicional.
Luana Bertolucci, da seleção brasileira de futebol, revela diagnóstico de linfoma de Hodgkin
A notícia foi compartilhada pela jogadora em suas plataformas online, no início desta semana. Luana, de 30 anos, comunicou que recebeu a confirmação da condição após uma bateria de exames minuciosos, e em breve começará o tratamento com quimioterapia.
Enfrentando esse novo desafio com coragem e determinação, a atleta ressalta a importância de lidar com obstáculos, tanto dentro como fora dos campos esportivos. O linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer do sistema linfático que afeta a circulação e a defesa do organismo.
Explorando o linfoma de Hodgkin
Esse tipo de câncer linfático tem sua origem na transformação de linfócitos em células malignas que se multiplicam de forma descontrolada. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2022, foram registrados cerca de 3.080 novos casos da doença, com uma distribuição semelhante entre homens e mulheres.
Porém, os números de óbitos associados ao linfoma de Hodgkin indicam a gravidade da condição. De acordo com dados de 2021 do Atlas de Mortalidade por Câncer, mais de 500 mortes foram atribuídas à doença, com uma prevalência ligeiramente maior em homens do que em mulheres.
Fatores de risco e prevenção
Embora as causas exatas do linfoma de Hodgkin ainda sejam incertas, existem alguns fatores de risco identificados pelo INCA. Estes incluem a imunocomprometimento do sistema, como é o caso de portadores do vírus HIV e pacientes sob tratamento imunossupressor pós-transplante.
Além disso, há evidências de associação entre a infecção pelo vírus Epstein-Barr e pelo HIV-1 com o desenvolvimento do linfoma de Hodgkin. Outros grupos de risco podem incluir membros de famílias com histórico da doença, trabalhadores da indústria madeireira e agricultores expostos a agentes químicos.
A fim de reduzir a exposição a substâncias potencialmente cancerígenas, é crucial o uso de equipamentos de proteção individual, principalmente para aqueles que lidam com solventes e pesticidas no dia a dia.
Sintomas e manifestações do linfoma de Hodgkin
Os sintomas podem variar de acordo com a região afetada. Quando surgem no pescoço, axilas e virilha, costumam se manifestar por meio de nódulos indolores. Já os linfomas torácicos podem ocasionar tosse, falta de ar e dores no peito.
Outros sintomas frequentes incluem febre, suores noturnos, coceira na pele, fadiga e perda de peso inexplicável. A detecção precoce, aliada ao tratamento adequado, é fundamental para o manejo eficaz do linfoma de Hodgkin e para melhorar as chances de cura.
Fonte: @ Estadão
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