Fernando Sastre de Andrade Filho acusado de homicídio dolosos gravíssimos e lesão corporal séria. Modalidade: dolo eventual. Allegado ter impedido segurança viária, afetando locomoção de cidadãos, danos graves a bem. Crime: homicídio, lesão corporal. Cedido: [não há termo específico no original que possa ser traduzido como “cedido” nesses 150 caracteres]
A Promotoria em São Paulo apresentou uma denúncia contra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos, por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade dolo eventual. O acusado estava dirigindo um Porsche a 156 km/h quando colidiu na traseira do veículo conduzido pelo motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, 52 anos, que veio a falecer, na madrugada de 31 de março.
O caso repercutiu fortemente na imprensa local, chamando a atenção do público para a importância da atuação da Promotoria na investigação de crimes graves como este. O Ministério Público seguirá acompanhando de perto o desdobramento do processo para garantir a justiça no desfecho deste trágico episódio.
Promotoria: decisão sobre denúncia e prisão preventiva
Após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil e o pedido de prisão preventiva de Fernando, a Promotoria de São Paulo entrou em cena para decidir o desfecho do caso. As autoridades policiais destacaram a gravidade dos fatos, ressaltando a existência de crimes e indícios de autoria suficientes. O Ministério Público, representado pela promotora Monique Ratton, optou por denunciar o empresário.
O Ministério Público ressaltou que a prisão preventiva de Fernando foi solicitada visando a garantia da ordem pública, uma vez que os crimes investigados afetam diretamente a segurança viária e a locomoção de cidadãos de bem. Além disso, a mãe de Fernando foi mencionada no relatório como coautora no crime de fuga do local, o que adiciona complexidade ao caso.
Novos desdobramentos na investigação
Segundo a Promotoria, o denunciado consumiu álcool em dois estabelecimentos antes de assumir a direção do veículo naquela noite. Mesmo com tentativas de dissuasão da namorada e amigos, Fernando decidiu deliberadamente arriscar ao conduzir sob efeito de álcool, resultando em ferimentos gravíssimos para a vítima que o acompanhava no veículo.
A Promotoria salientou que o denunciado demorou 36 horas para se apresentar às autoridades após o acidente, o que levanta questões sobre sua conduta. Além disso, houve pedido de compartilhamento de provas com a Promotoria da Justiça Militar para investigar possíveis responsabilidades de agentes públicos que cederam ao pedido da mãe de Fernando, desviando-o do local do acidente.
Evidências e depoimentos
Durante a apuração dos fatos, imagens de câmeras corporais dos agentes policiais revelaram a tentativa de Fernando e sua mãe de deixarem o local do acidente, sendo impedidos pela intervenção de uma policial militar. A falta de equipamento para teste de bafômetro no local adicionou desafios à investigação.
A mãe de Fernando alegou que levaria o empresário ao hospital, porém as autoridades constataram que ele não havia passado pelo estabelecimento. Esses episódios levaram a Promotoria a questionar as ações posteriores ao acidente, buscando esclarecer todos os elementos envolvidos no caso.
Esses novos detalhes adicionam camadas à investigação em curso, promovendo uma análise mais abrangente dos eventos e das decisões tomadas em meio ao desenrolar dos acontecimentos. A Promotoria segue firme em sua busca pela verdade e pela justiça, visando o esclarecimento completo dos fatos ocorridos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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