Espaço para debater bem-estar, alimentação saudável e inovações. Limites se estendem com desafios: frases, limites, passageiros, antigos, deduzir, grande escala, navegações, New Deal politics.
Cada família sempre tem suas frases favoritas, que podem guiar em momentos de decisão ou dificuldade. Durante minha infância e adolescência, uma das mais populares que ouvi foi ‘não sabendo que era impossível, foi lá e fez’. A autoria desse ditado é disputada: os americanos creditam a Mark Twain, enquanto os franceses a atribuem a Jean Cocteau.
Em nossa jornada, muitas vezes somos confrontados com impossibilidades aparentes que nos desafiam. No entanto, é justamente nesses momentos que a criatividade e a resiliência podem nos levar além do que imaginamos. Enfrentar e superar as impossibilidades é o que nos fortalece e nos impulsiona a alcançar novos patamares. Afinal, como diz o ditado: ‘não sabendo que era impossível, foi lá e fez’.
Desafiar as Aparentes Impossibilidades
Para muitos, a ideia de algo ser impossível pode soar como uma barreira intransponível, um obstáculo intransigente no caminho de nossas aspirações. No entanto, a história da humanidade está repleta de exemplos que desafiam essas aparentes impossibilidades e demonstram que os limites são, muitas vezes, transitórios. Desde tempos antigos, a capacidade de deduzir e questionar os conceitos estabelecidos tem sido fundamental para avanços significativos em vários campos do conhecimento.
Um dos mais notáveis exemplos dessa capacidade de superar obstáculos e desafiar as crenças estabelecidas remonta aos primórdios da civilização. Antes mesmo de Cristo, os antigos gregos já haviam deduzido que a Terra era redonda, desafiando assim a ideia predominante de uma Terra plana. No entanto, foi somente durante as grandes navegações dos séculos posteriores que essa teoria foi comprovada na prática, solidificando a compreensão de que o planeta é, de fato, um globo.
A política também tem seu papel na quebra de impossibilidades percebidas. Um exemplo emblemático é o New Deal, programa implementado pelo presidente Franklin Delano Roosevelt para combater os efeitos da Grande Depressão nos Estados Unidos. Através de políticas inovadoras e ousadas, Roosevelt desafiou as concepções tradicionais sobre intervenção estatal na economia e provou que era possível superar crises aparentemente insuperáveis.
A frase marcante atribuída a Eleanor Roosevelt, que instiga a fazer aquilo que se pensa ser incapaz, ressoa como um lembrete constante de que as barreiras impostas pelo impossível muitas vezes têm mais a ver com nossas próprias percepções do que com limitações reais. Ao invés de nos resignarmos diante do que parece inalcançável, é essencial cultivar a mentalidade de desafiar ativamente essas aparentes impossibilidades.
Na esfera individual, essa atitude assume um significado ainda mais profundo. É fácil se deixar intimidar pelas expectativas externas e pelas limitações autoimpostas, mas é essencial lembrar que o não já está presente antes mesmo de tentar. Assumir riscos calculados, reconhecer oportunidades e agir com determinação são ingredientes essenciais para expandir os próprios horizontes e desafiar os limites pessoais.
A jornada de superação das impossibilidades não é fácil e muitas vezes requer tempo, paciência e resiliência. No entanto, como ilustrado pelo exemplo do autor desta reflexão, a persistência e a coragem são fundamentais para ir além das expectativas e alcançar feitos que outrora pareciam inatingíveis. Cultivar a arte do impossível não se trata apenas de conquistar grandes feitos, mas também de alimentar a chama da esperança e da aspiração constante por um mundo onde os limites são desafiados e as impossibilidades se tornam oportunidades de crescimento e superação.
Fonte: @ Veja Abril
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