Governos devem interromper atendimento emergencial para planejar estrategias de adaptação e mitigação do “novo normal” climático: chuvas intensas, mão-de-obra, evacuações, áreas-risco, retrocessos legislativos.
Cerca de 253 municípios foram impactados por tragédias ambientais no Sul da região, como noticiou a EPA-EFE/REX/Shutterstock, segundo a BBC News Brasil. As intensas chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul estão entre as piores registradas em solo gaúcho em muitos anos, com consequências devastadoras: dezenas de mortos, municípios sofrendo danos ambientais, uma barragem rompida e mais de 24 mil desalojados.
Os recentes desastres ambientais no estado demonstram a urgência de ações preventivas e de preservação. É essencial que medidas de conscientização e estratégias de proteção sejam implementadas para mitigar futuros transtornos ambientais. A união de esforços para a recuperação das áreas atingidas é fundamental para minimizar os impactos socioambientais a longo prazo.
Desafios Frequentes Devido a Desastres Ambientais
Os desastres ambientais têm sido uma questão constante em diversos Estados do Sul, causando danos significativos e resultando em desafios difíceis. Com mais de 60 pessoas ainda desaparecidas, a preocupação com as consequências das chuvas intensas só aumenta. As forças-de-trabalho estão se mobilizando para lidar com a situação, criando evacuações e retirando indivíduos de áreas-de-risco.
A Importância da Ação Diante dos Desafios Ambientais
Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima (OC), destaca que as tragédias recentes são muito mais do que meros eventos climáticos. Ele aponta a falta de adaptação e combate às mudanças climáticas como principais causas, ressaltando a necessidade de intervenção não só dos governos federal e estadual, mas também do Congresso. O retrocesso legislativo tem sido um obstáculo no enfrentamento desses desafios.
A Necessidade de Ações Preventivas
Segundo Astrini, é essencial que as medidas adotadas não se limitem apenas a respostas de emergência. É fundamental investir em mitigação, adaptação e redução de danos, considerando que os eventos extremos tendem a se tornar mais frequentes devido às mudanças climáticas. Modelos climáticos indicam um aumento das chuvas intensas no sul da América do Sul, colocando em evidência a urgência de ações preventivas.
Desafios e Oportunidades para o Futuro
Astrini ressalta a importância de aceitar a realidade das mudanças climáticas e agir de forma proativa para lidar com elas. A previsibilidade desses eventos não deve mais ser motivo de surpresa, mas sim de preparação. O especialista destaca que, após anos consecutivos de altas temperaturas recordes, é crucial que as autoridades estejam preparadas para lidar com as consequências dos traságos ambientais.
Investimento em Prevenção e Mitigação
Para Astrini, é fundamental compreender que o investimento em ações preventivas não só evita tragédias imediatas, como também contribui para a redução de danos a longo prazo. A mitigação das causas, a adaptação às mudanças climáticas e a redução de danos são pilares essenciais para lidar de forma eficaz com os desafios ambientais atuais e futuros.
Fonte: @ Terra
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