Discutem adiar Concurso Nacional Unificado (CNU), como estado de calamidade no Rio Grande do Sul. De 2,1M inscritos, 80,3K são gaúchos. Chuvas fortes bloqueiam acesso, impedindo logística e distribuição. MGI analisa alternativas: provas em banco de perguntas ou em outros estados. Estamos nos estados afetados. Estas situações impedem a realização normal do ENEM e de outros concursos.
Uma eventual postergação do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como ‘Enem dos Concursos’, acarretaria um gasto de R$ 50 milhões, de acordo com informações do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. A possibilidade de adiamento do exame começou a ser debatida em virtude do estado de calamidade pública declarado no Rio Grande do Sul, em razão das intensas chuvas que assolam a região nos dias que antecedem o concurso.
A viabilidade de remarcar o Concurso Nacional Unificado (CNU) geraria despesas significativas, conforme divulgado pelo ministro Paulo Pimenta. O adiamento do certame agora é uma pauta em discussão, devido à situação de emergência decretada no Rio Grande do Sul por conta das chuvas. A realização do exame poderia ser adiada em função das atuais condições climáticas adversas na região.
Estado de Calamidade no RS Afeta Logística do Concurso Nacional Unificado (CNU)
As provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) estão próximas, marcadas para o próximo domingo (5/5), em 228 municípios por todo o Brasil. Com 2,1 milhões de inscritos no total, o Rio Grande do Sul conta com 80.348 candidaturas. No estado gaúcho, 10 cidades estão preparadas para receber o exame.
Segundo Pimenta, em uma entrevista, o adiamento do concurso teria um custo significativo de R$ 50 milhões. Ele ressaltou a importância de garantir que a situação no RS não afete os outros inscritos. ‘As provas já estão nos estados, existe toda uma logística de distribuição’, explicou ele, destacando a complexidade logística envolvida.
Durante a manhã, serão discutidas possíveis soluções para não prejudicar os participantes. O compromisso do governo é que todos tenham a oportunidade de fazer o exame. Situações de estado de calamidade ou bloqueios não devem impedir o acesso dos candidatos às provas.
É fundamental assegurar que ninguém seja prejudicado, especialmente no estado do Rio Grande do Sul, onde as fortes chuvas causaram estragos. A garantia é que todos os candidatos terão a chance de participar do certame, com a possibilidade de encontrar alternativas em caso de impedimento no dia do exame.
Ministério da Gestão e Inovação (MGI) Confirma Normalidade do CNU
Diferentemente do Enem, o Concurso Nacional Unificado (CNU) não conta com um banco de perguntas prévio. Na véspera do concurso, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) emitiu uma nota confirmando a continuidade do certame no domingo (5/5).
Após uma reunião entre os ministros da Casa Civil e da Gestão e Inovação, foi decidido que todos os esforços seriam feitos para garantir a participação dos candidatos no Rio Grande do Sul, em colaboração com as autoridades competentes.
Na última quarta-feira (1º/5), o governador Eduardo Leite solicitou o adiamento do exame no estado devido às fortes chuvas. Até o momento, 31 pessoas faleceram e 74 estão desaparecidas, o que complica a logística do concurso.
Possibilidade de Reembolso da Taxa de Inscrição do CNU
O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) informou que em casos de falta de energia ou desastres naturais, candidatos ao Concurso Nacional Unificado (CNU) podem solicitar ressarcimento da taxa de inscrição. Os valores foram de R$ 90 para candidatos de nível superior e R$ 60 para os de nível médio.
Os pedidos de reembolso poderão ser feitos até 10 de maio por meio da Área do Candidato, acessível com login dos dados da conta Gov.br. A medida visa garantir que aqueles prejudicados por eventos adversos tenham a possibilidade de obter o reembolso e, assim, buscar alternativas justas para situações imprevistas.
Fonte: @ Metropoles
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