Ação prevention: Detectado isolado, evitar vírus transmissão. Áreas: altas densidades, vetores, hospedeiros. Temperaturas: altas e baixas. Vacinas: coberturas necessárias. Transmissão: ativa. Mentiras antivacina: combatar campanhas. Macacos: estudos. Notificações: doença ou morte. Estratégia: busca proativa. Termos: áreas de transmissão, vetores e hospedeiros, coberturas vacinais, altas e baixas temperaturas, alta densidade, mentiras antivacina, notificação de doença ou morte, macacos, estratégia de busca, transmissão ativa.
Com o surgimento de dois casos isolados de febre amarela na área de São Paulo com Minas Gerais, foi anunciado um alerta pelo Ministério da Saúde para intensificar as medidas de vigilância e vacinação nas regiões com transmissão ativa do vírus da febre amarela.
A vacinação é a principal forma de prevenção contra a febre amarela; portanto, é essencial que a população residente ou que irá viajar para áreas endêmicas busque imunização adequada.
Ações de prevenção para combater a febre amarela
Trata-se de uma ação de prevenção para que estados e municípios comuniquem os casos suspeitos com a maior agilidade possível. Isso é necessário para que futuros surtos sejam evitados e que as ações de resposta sejam prontamente executadas, em caso de necessidade.
Nota informativa conjunta e importância da vacinação contra a febre amarela
A nota informativa conjunta dos departamentos de Doenças Transmissíveis, de Emergências em Saúde Pública e do Programa Nacional de Imunizações, todos ligados à Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde está disponível online. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS) Ethel Maciel, a febre amarela é uma doença facilmente evitável com a vacina.
A importância de manter a cobertura vacinal em dia
Ela ressalta que a vacina contra a febre amarela está disponível gratuitamente pelo SUS para todas as faixas etárias. É essencial combater as campanhas mentirosas antivacina que afetam não apenas a Covid, mas também a cobertura vacinal da febre amarela, que se encontra abaixo do recomendado. Por isso, é fundamental que toda a população esteja com a vacinação em dia para se proteger contra essa doença com alto índice de letalidade.
Casos recentes e sazonalidade da febre amarela
Nos últimos seis meses, foram registrados quatro casos de febre amarela no Brasil, com três óbitos. Os casos mais recentes envolveram um homem de 50 anos na região entre Águas de Lindóia e Monte Sião, divisa de São Paulo e Minas Gerais, e um homem de 28 anos no município de Serra Grande, que felizmente se recuperou. A febre amarela é endêmica na região amazônica, porém, surge ocasionalmente em áreas fora dessa região. A transmissão ativa costuma ocorrer entre dezembro e maio, durante altas temperaturas e baixas coberturas vacinais.
Estratégias e recomendações do Ministério da Saúde
Desde 2014, a febre amarela se espalhou pelo Brasil, com 2.304 casos em humanos e 790 óbitos até 2023. O Ministério da Saúde recomenda a intensificação das ações de vigilância e imunização, notificação de adoecimento ou morte de macacos, e busca ativa por sintomas em pessoas não vacinadas. A estratégia de busca ativa de não vacinados é essencial para conter a propagação da doença.
Atuação do Ministério da Saúde e disponibilização de vacinas extras
Na última sexta-feira, o Ministério da Saúde disponibilizou 150 mil doses extras da vacina de febre amarela para São Paulo. Além disso, recomendou o acesso livre à vacinação nas unidades de saúde, sem necessidade de agendamento. Também ofereceu equipes de apoio para investigação epidemiológica e incentivou a vacinação como medida preventiva contra a febre amarela. Medidas como essas são fundamentais para combater a doença e garantir a proteção da população.
Fonte: @ Ministério da Saúde
Comentários sobre este artigo