Este semana, o governo publicou no DOU o acordado reajuste de 52% do benefício-alimentação de servidores federais, elevando-o a R$ 1.000 a partir deste mês. Outros acordos em andamento incluem reajustes para greve nacional de professores, com aumentos adicionais em 2024 e um total de 22,71% até 2026. (137 caracteres)
O governo anunciou na terça-feira (30) o reajuste do auxílio-alimentação dos funcionários públicos federais para R$ 1.000. A decisão foi divulgada no DOU (Diário Oficial da União) e segue o acordo estabelecido na semana passada por 33 das 40 entidades que defendem os servidores.
Além do aumento do auxílio-alimentação, o governo também está considerando implementar uma assistência-allowance adicional para famílias em situação de vulnerabilidade. Essas medidas refletem o compromisso em melhorar as condições de vida dos servidores e de seus familiares.
Reajuste no auxílio-alimentação e outras medidas em benefício aos servidores públicos
A partir desta quarta-feira (1º), o auxílio-alimentação dos servidores terá um reajuste significativo de 52%, passando dos atuais R$ 658 para R$ 1.342, conforme medida publicada no Diário Oficial da União. Embora o impacto financeiro só seja sentido nos pagamentos a partir de 1º de junho, os servidores já podem contar com esse aumento expressivo em seus vales-refeição.
Além disso, o acordo da semana passada trouxe outras melhorias para os servidores, como o aumento da assistência-allowance. O auxílio-saúde, por exemplo, teve seu valor elevado de R$ 144,38 para R$ 215, enquanto o auxílio-creche subiu de R$ 321 para R$ 484,90. Essas medidas representam ganhos significativos para os servidores, garantindo benefícios essenciais para o seu bem-estar.
Com o reajuste no auxílio-alimentação e demais benefícios, os servidores poderão contar com um incremento em sua remuneração total. Para aqueles que recebem os três benefícios (alimentação, saúde e creche) e possuem as menores remunerações, o aumento total chegará a 23%, representando um avanço importante em suas condições financeiras.
No entanto, as negociações não param por aí. O governo se comprometeu a implementar até julho todas as mesas específicas de carreiras que ainda não foram abertas, demonstrando um esforço contínuo em atender às demandas dos servidores. Com 18 mesas de negociações específicas abertas, sendo 10 já com acordos firmados e oitos em andamento, o cenário aponta para avanços nas condições laborais dos funcionários públicos.
Por outro lado, os desafios persistem, como evidenciado pela greve nacional dos professores. Com 31 instituições federais de ensino aderindo ao movimento, é crucial chegar a um entendimento que atenda às necessidades da categoria. A contraproposta feita pelo governo, com reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, foi rejeitada pelos docentes, que buscam um reajuste ainda em 2024 e um total de 22,71% até 2026.
Por fim, é importante ressaltar o papel dos sindicatos na defesa dos direitos dos servidores. Com a adesão expressiva dos servidores técnico-administrativos em universidades e institutos federais, o engajamento coletivo se mostra fundamental para garantir condições dignas de trabalho. A luta por melhores condições salariais e benefícios, como o auxílio-alimentação, é essencial para valorizar o trabalho dos servidores públicos e promover uma administração eficiente e justa.
Fonte: © TNH1
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