Ikea, a rede de móveis mais popular, alivia bolso do consumidor: disparados Preços, atendendo inflação, altas taxas de juros. Compromete-se com rodadas de cortes, custo reduzido. Consumidores de todos tamanhos beneficiados. Operacional custos, lucro ano, controlada.
Anúncio A Ikea é reconhecida mundialmente como uma das principais redes de varejo, famosa por suas lojas extensas e sua diversidade de produtos de decoração. No último ano, em meio à disparada da inflação e às elevadas taxas de juros, a empresa sueca tomou a decisão de diminuir os preços, garantindo que os itens da Ikea permanecessem acessíveis aos compradores, inclusive àqueles com um orçamento mais apertado devido à inflação.
Essa estratégia não apenas ajudou os consumidores em tempos de inflação em alta, mas também foi vista como uma medida contra possíveis cenários de hiperinflação. Com preços mais baixos, a Ikea se destacou no mercado ao reagir de maneira proativa a um cenário desafiador, garantindo que seus produtos continuassem sendo uma opção viável para os consumidores que precisavam equilibrar seus orçamentos em meio à pressão inflacionária.
A Ikea e a Estratégia de Desinflação de Preços em Meio à Inflação
A partir de 1º de maio, a Ikea lançará outra rodada de cortes de preços para aliviar o impacto da inflação nos bolsos de seus clientes. Em um cenário de inflação acumulada se aproximando dos 30%, a empresa de móveis e decoração para o lar busca atender ao consumidor que enfrenta restrições em seu orçamento. Tolga Öncü, chefe de varejo da Ikea, explicou que a motivação por trás desses cortes de preços é a necessidade de oferecer suporte aos consumidores em um momento de disparada nos preços.
A Estratégia da Ikea em Meio à Inflação
Em entrevista exclusiva à Fortune, Öncü ressaltou que a Ikea busca ajudar os consumidores não apenas como uma promoção temporária, mas como uma promessa contínua. A empresa planeja reduções de preços gradualmente, com países como Canadá, França e Coreia do Sul já vendo centenas de produtos com preços mais baixos. Na França, por exemplo, a Ikea adicionou 150 novos produtos à lista de descontos, totalizando um custo de cortes de preços de € 200 milhões (US$ 215 milhões) no ano fiscal atual.
O Impacto dos Cortes de Preços da Ikea
No Canadá, a Ikea investiu € 80 milhões (US$ 86 milhões) na redução de preços de 1,5 mil produtos este ano. Embora o valor global dos cortes de preços ainda não tenha sido estimado, a controladora da Ikea, o Grupo Ingka, reservou US$ 1,1 bilhão para absorver esse custo no início do próximo ano fiscal, em setembro de 2023. A capacidade da Ikea de implementar cortes de preços durante um período de inflação se dá pela sua gestão privada, que lhe proporciona flexibilidade para priorizar os consumidores em detrimento da rentabilidade imediata.
O Compromisso da Ikea com a Desinflação de Preços
Öncü salientou que a Ikea tem uma história de redução de preços e busca continuamente maneiras de diminuir seus custos operacionais, em vez de priorizar o aumento do lucro a curto prazo. A receptividade dos consumidores aos cortes de preços reflete a estratégia da Ikea de ganhar volume em vendas, mesmo que isso resulte em margens de lucro mais baixas. A empresa observou um aumento significativo na frequência de visitas às lojas e nas vendas de produtos com preços reduzidos, o que superou suas expectativas.
A Ikea está determinada a se estabelecer como líder do mercado de móveis e decoração para o lar, não apenas na Europa, mas em nível global, mesmo em um cenário de inflação desafiador.
Fonte: @ Info Money
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