Argentino chefe de estado acusa organizadores de feira internacional de livros de hostilidade, suspeita sabotagem, retira patrocínio de 300 milhões de pesos, negociações árduas envolvendo Banco da La Nación, pedidos extras causam gastos e desfinanciamento, estilo kirchnerista violento.
O presidente da Argentina Javier Milei anunciou hoje que não realizará o lançamento de seu novo livro na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires por sentir hostilidade por parte de organizadores e suspeitar de uma possível sabotagem. O livro, intitulado ‘Capitalismo, socialismo e a armadilha neoclássica’, estava previsto para ser lançado em 12 de maio, do lado de fora do centro de eventos La Rural, palco da feira do livro há uma semana, um dos principais eventos culturais do país. Milei afirmou que a abertura da feira do livro foi ‘violenta’ e que há sinais de tentativa de sabotagem.
O presidente argentino explicou que a decisão de não participar da feira se deu pela percepção de hostilidade por parte dos organizadores, que estariam agindo de maneira suspeita. Segundo ele, a atitude dos organizadores da exposição sugere uma possível intenção de boicotar a apresentação do livro, de forma agressiva, em um estilo ‘kirchnerista’. Milei ressaltou que sua equipe e ele sentiram-se desrespeitados e por isso optaram por não estar presentes na feira, mesmo considerando a importância do evento cultural para a Argentina.
Impasse na Feira do Livro: Retirada de Patrocínio e Polêmicas
Na junção de literatura e política, a Feira Internacional de Livro de Buenos Aires tornou-se palco de um embate entre a Fundação El Libro e o governo argentino. Em destaque, a suspeta de sabotagem e tensões em torno do lançamento do livro ‘Capitalismo, socialismo e a armadilha neoclássica’ de Javier Milei.
Desafios na Organização da Feira do Livro
Desde a abertura do evento, a tensão pairava no ar. Alejandro Vaccaro, presidente da Fundação El Libro, levantou questões sobre a retirada de patrocínio do Banco de La Nación, gerando a indignação do público presente. A desculpa dos altos custos para a participação do Estado Nacional na exposição foi duramente contestada, provocando um debate inflamado sobre o financiamento da feira.
Polêmicas e Críticas na Feira do Livro
Vaccaro não poupou críticas à administração atual, apontando para um suposto desfinanciamento da cultura e a perda do poder aquisitivo da população. O clima hostil reflete as tensões políticas que permeiam o evento, transformando-o em um campo de batalha ideológica, onde cada movimento é meticulosamente examinado.
Resistência e Rebeldia na Feira
Diante do cenário conturbado, a presença de Milei e as vaias dirigidas ao prefeito de Buenos Aires sinalizam a polarização vigente na sociedade argentina. A violência verbal e as acusações de estímulo a comportamentos impróprios marcam um capítulo tumultuado na história da feira, onde a cultura se entrelaça com a política de forma inquietante.
Um Futuro Incerto para a Feira do Livro
Enquanto a incerteza paira sobre o desfecho desse embate, a Feira Internacional de Livro de Buenos Aires se vê imersa em um turbilhão de emoções e discordâncias. O destino do evento e seu papel como espaço cultural emblemático estão suspensos em um limbo de negociações árduas e confrontos pesarosos, refletindo as complexidades de uma sociedade em transformação.
Fonte: @ CNN Brasil
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