Juiz Cariel Bezerra Patriota, do III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, approveou, em segunda-feira (29/4), a denúncia do MP contra três suspeitos: MP, três acusados, um deles militar, executou, às tiros, advogado Rodrigo Marinho, na OAB-RJ, Centro do Rio, horário comercial, com intensa movimentação de pessoas e veículos, extensa quantidade de tiros.
O magistrado Cariel Bezerra Patriota, do III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, aprovou hoje a acusação do Ministério Público contra três réus – um deles policial militar – por matar, a tiros, o advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio.
A decisão de aceitar a denúncia por assassinato demonstra o compromisso com a justiça e a busca pela verdade nos casos de crimes graves. Nesse caso, o assassinato do advogado chocou a população e reforça a importância de investigações rigorosas para solucionar e prevenir casos semelhantes no futuro.
Crime brutal choca o Centro do Rio de Janeiro
Na movimentada área comercial do Centro do Rio de Janeiro, próximo à sede da OAB-RJ, um terrível assassinato chocou a população. O advogado Rodrigo Crespo foi vítima de uma execução cruel, atingido por 21 disparos de arma de fogo em plena luz do dia, no dia 26 de fevereiro. Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi motivado pela incomodação que sua atuação profissional causava a uma perigosa organização criminosa envolvida no jogo ilegal de apostas online.
O juiz responsável pelo caso ressaltou a brutalidade do assassinato, destacando a ousadia do atirador encapuzado em meio a uma área movimentada, onde a intensão de pessoas e veículos era constante. A quantidade de disparos efetuados, 21 ao total, revela a crueldade empregada na execução do advogado, evidenciando uma clara mensagem de violência e desafio às autoridades.
Novas medidas são tomadas pelos juízes
Diante da gravidade do caso, o juiz decretou a prisão preventiva dos três acusados, incluindo um policial militar, que já se encontravam encarcerados. Além disso, determinou o afastamento do cargo público e a suspensão do porte de arma de fogo do policial envolvido no crime. Para o magistrado, essas medidas são essenciais para garantir que a lei seja aplicada de forma adequada, impedindo possíveis fugas dos réus e assegurando a ordem pública.
Uma mensagem clara de violência
A forma como o advogado Rodrigo Crespo foi executado revela uma mensagem de violência e intimidação por parte da organização criminosa envolvida. O ataque planejado, com a utilização de uma quantidade tão extensa de tiros, sugere uma tentativa de envio de um recado intimidante não apenas aos rivais, mas também ao próprio Estado de Direito.
A atitude audaciosa do atirador demonstra uma preocupante falta de temor em relação às instituições estatais responsáveis pela aplicação da lei, levantando questões sobre possíveis infiltrações policiais na estrutura do Estado. A justiça permanece empenhada em desvendar os detalhes desse assassinato brutal e em garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.
Com as informações fornecidas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o desenrolar desse caso complexo continua a atrair a atenção da sociedade e das autoridades. A decisão do juiz reflete a determinação em buscar a verdade e a justiça, em meio a um cenário de violência e impunidade que assola nossa sociedade.
Fonte: © Conjur
Comentários sobre este artigo