ISM’s gestão de compras índice de serviços caiu para 49,4 em abril, abaixo dos 52 pontos esperados. Economia estadunidense mais fraca: inflação persistente, juros subsequentes, BC. (Índice de Serviços da Gestão de Compra do ISM caiu para 49,4 em abril, abaixo dos 52 pontos esperados pelos analistas. Economia estadunidense fraca: inflação persistente, taxas de juros subsequentes, BC.)
O Índice de gestão de compras (PMI, na sigla em inglês), que avalia a performance do setor de serviços no Brasil, registrou uma queda de 54,2 em maio para 52,1 pontos em junho, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBE). Esta redução ficou aquém das expectativas do mercado, que esperava uma pontuação de 55 pontos no período analisado.
O Índice de atividade dos serviços também mostrou uma leve desaceleração no ritmo de crescimento, passando de 48,7 em julho para 46,9 pontos em agosto. Essa diminuição reflete um cenário de maior cautela por parte das empresas em relação aos investimentos futuros. Mesmo assim, a expectativa é de uma recuperação gradual nos próximos meses.
Impacto do PMI de Serviços nos EUA
O Índice de Gestão de Compras (PMI) dos Estados Unidos revelou uma contração no setor de serviços, sendo a primeira vez desde dezembro de 2022 que o índice ficou abaixo da marca de 50 pontos. Anteriormente, essa situação ocorreu apenas em maio de 2020, durante o auge da pandemia de Covid-19.
Essa leitura mais fraca do Índice de Atividade do Setor de Serviços é encarada de forma positiva pelos ativos de risco, como as ações, uma vez que indica uma economia mais fraca, o que reduz as preocupações com a inflação. Além disso, abre espaço para um ciclo de cortes de juros que pode se iniciar antes do previsto pelo mercado. As expectativas agora giram em torno do Banco Central dos Estados Unidos (BC) iniciar um ciclo de baixa dos juros em setembro.
Matthew Martin, economista dos EUA da Oxford Economics, expressou otimismo em relação ao índice, destacando a perspectiva de recuperação no segundo trimestre. Ele ressaltou que o consumo continuará crescendo impulsionado por um mercado de trabalho favorável, sustentando a atividade econômica.
No entanto, a inflação persistente, possíveis aumentos nas taxas de juros subsequentes e as tensões geopolíticas representam desafios para o setor. Ainda assim, espera-se que esses riscos diminuam ao longo do ano, permitindo avaliações mais positivas do ambiente empresarial.
Após atingir o patamar mais baixo em março nos últimos dois anos, o Índice de Preços reverteu a queda do mês anterior. A combinação de inflação persistente e um sólido crescimento econômico coloca os funcionários do BC dos EUA em uma posição cautelosa em relação aos cortes de taxa.
Prevê-se que o banco central esteja preparado para iniciar a redução das taxas até setembro, permitindo uma abordagem equilibrada em meio aos desafios econômicos atuais. Essas informações foram obtidas a partir do Instituto de Gestão de Compras (PMI) e do Serviço de Notícias em Tempo Real do Valor Econômico.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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