Pesquisador da Fiocruz afirma que triagem dos pacientes após enchentes define tratamento. Centro de Operações oferece telessaúde e consultorias destinadas.
Os sinais comuns em diversos tipos de enfermidade como gripes, mal-estares e desconfortos físicos requerem intensificação da avaliação dos indivíduos, feita pelos especialistas em saúde em São Paulo, devido às consequências das tempestades. A orientação é do cientista do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Cesteh/ENSP/Fiocruz), Marcelo Oliveira.
Além disso, é fundamental cuidar do bem-estar emocional e mental durante períodos desafiadores, garantindo assim uma abordagem holística para a promoção da saúde integral. A importância de atividades relaxantes e momentos de autocuidado não pode ser subestimada, pois contribuem significativamente para o equilíbrio e a qualidade de vida. triagem
Importância da triagem na saúde em meio às enchentes
Pode ser covid, gripe, leptospirose, doença respiratória, intoxicação. Nessas horas é crucial a triagem para determinar o tratamento adequado e distinguir casos graves dos leves, evitando sobrecarregar hospitais. É um momento que demanda dos profissionais de saúde grande discernimento e do sistema de saúde uma adaptação, afirmou Barcelos em entrevista à Agência Brasil.
Centro de Operações de Emergência em Saúde e telessaúde
Ele ressaltou que o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), onde atua como representante da Fiocruz, recomendou serviços de telessaúde para esclarecer dúvidas da população e estabelecer consultorias destinadas a auxiliar profissionais de saúde, como na área de saúde mental. O COE é responsável pela coordenação das ações de resposta a emergências em saúde pública, mobilizando recursos para restabelecer os serviços de saúde e articular informações entre as esferas de gestão do SUS.
Flexibilização do COE diante das enchentes
Devido às enchentes, muitas pessoas ficaram desabrigadas e desalojadas, perdendo receitas de medicamentos essenciais. Em resposta, o COE flexibilizou a exigência de receitas em alguns casos. O sistema de saúde precisa se adaptar para atender a essas pessoas, destacou o pesquisador, ressaltando a importância de comprovar o uso frequente dos medicamentos por meio do histórico do paciente.
Envio de kits de medicamentos pelo Ministério da Saúde
O secretário de Atenção Primária à Saúde e coordenador do COE, Felipe Proenço, informou que o Ministério da Saúde enviou ao Rio Grande do Sul 100 kits para situações de calamidade, contendo uma quantidade significativa de medicamentos. Cada kit pode atender até 3 mil pessoas, sendo que foram solicitados e prontamente atendidos 100 kits adicionais. Proenço ressaltou a dinâmica do cenário e a prontidão do Ministério da Saúde para novas demandas.
Atendimento nas áreas afetadas pelas enchentes
Conforme Proenço, as secretarias municipais de Saúde estão buscando retomar o funcionamento nas áreas onde a água baixou, considerando a situação dos trabalhadores de saúde que sofreram perdas e enfrentam dificuldades de deslocamento devido a vias bloqueadas. A fase de reconstrução passará por avaliações para garantir a retomada dos serviços de saúde nas comunidades afetadas.
Fonte: @ Agencia Brasil
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